Patty UPP teria driblado o isolamento para fazer orgia com PMs dentro de batalhões - Reprodução de WhatsApp
Patty UPP teria driblado o isolamento para fazer orgia com PMs dentro de batalhõesReprodução de WhatsApp
Por Anderson Justino
Rio - Em meios aos esforços para conter o avanço da Covid-19 - doença causada pelo coronavírus -, uma polêmica envolve diretamente quem está na linha de frente no combate à doença. Um grupo de policiais militares é acusado de driblar a ordem de isolamento social para receber visitas íntimas de uma jovem dentro de batalhões e bases de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A denúncia foi encaminhada para a Corregedoria da corporação e os agentes envolvidos nas orgias podem ser presos ou expulsos do cargo.

A acusação é feita por esposas e namoradas de policiais militares suspeitos de participarem dos encontros. Patty UPP, como já é conhecida, teria sido filmada e fotografada mantendo relações sexuais com um grupo de PMs durante expediente. A mulher é acusada de ter frequentado pelo menos três UPPs e dois batalhões durante o período de isolamento por conta do novo coronavírus. Um dos encontros teria acontecido na quarta-feira da semana passada, dia 8 de abril. 

“Se nós estamos respeitando a quarentena, porque a Patty e os Policiais não respeitam?”, revolta-se a esposa de um policial.

As imagens de Patty UPP com os policiais foram divulgadas em grupos de WhatsApp. Nas fotos, a mulher aparece usando uniformes dos PMs. Um uma imagem, o policial coloca uma pistola sobre o corpo da jovem.

Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar afirma que a corregedoria abriu inquérito para averiguar as denúncias, mas o caso segue sob sigilo. Caso sejam identificados e condenados, os PMs podem pegar de seis meses a um ano de prisão.
Em defesa, Patty UPP diz que os encontros com os PMs acontecem em hotéis quando os agentes estão em seus dias de folga. 
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Histórico polêmico com policiais
Patrícia Alves ficou conhecida por dois apelidos, "Pattyficação" e "Patty UPP", em 2014 quando teve vídeos íntimos com policiais militares de UPPs vazados em grupos de plataformas de bate papo. Na época, a moça revelou que não cobrava para ter relacionamento com os policiais e fazia porque gostava. Ela chegou a marcar o corpo com tatuagens com a sigla UPP. 

No início deste ano a jovem voltou a ser alvo de denúncia. Ela foi acusada por um grupo de esposas de PMs de ter passado a noite de Réveillon dentro do Bope. A denúncia foi investigada pela corregedoria, mas nenhum policial foi punido.

Ao longo dos últimos anos, a jovem se envolveu em várias polêmicas com policiais militares. Após a repercussão de seus casos, Patty chegou a participar de filmes pornôs, todos com a temática militar.
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Em 2015, quatro policiais militares foram presos administrativamente por 30 dias de prisão por terem sido fotografados e filmados em cenas de sexo com a moça.