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Apesar de se proteger como consegue - com uso de máscara e álcool em gel -, Alexandro se preocupa com toda essa exposição por conta do seu trabalho. "A gente convive muito com os clientes. É um contato muito grande até porque a gente vai na casa deles todos os dias", explica o entregador, que também teme pela saúde da sua companheira.

"Eu moro com a minha namorada. Ela, que trabalha com limpeza em agência bancária, talvez esteja numa situação até pior do que a minha, porque fica o dia todo em contato com muita gente. E ela corre o risco de trazer essa doença para dentro de casa, seja pegando no banco ou no metrô, voltando do trabalho", preocupa-se.

Daniel compartilha da preocupação. "A princípio eu não tenho tanto medo porque eu não sou do grupo de risco. Mas eu tenho cuidado por causa das pessoas que estão à minha volta. Eu tenho um filho pequeno, tenho uma avó idosa que mora perto de mim e eu nem tenho ido mais visitá-la com medo de passar alguma coisa pra ela", explica.

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