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Diante do aumento do número de pacientes acometidos pela Covid-19 e de internações pela doença, o sistema público de saúde do Rio de Janeiro já beira o colapso. Na capital, a Secretaria Municipal de Saúde informou, ontem, que 90,5% dos leitos exclusivos para pacientes com o novo coronavírus estão ocupados.

Do total de 180 leitos exclusivos, 163 estão preenchidos no município. No Hospital Ronaldo Gazolla, referência na capital para o tratamento da Covid-19, 151 dos 160 leitos estão ocupados. No CER Leblon, o sistema atingiu a lotação: os 10 leitos têm pacientes internados. O Hospital Jesus, em Vila Isabel, ainda conta com oito dos seus dez leitos livres.

Os dados foram divulgados no mesmo dia em que subiu para 3.743 o número de casos de coronavírus no estado, sendo 2.519 só na capital. Também foram registrados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 265 óbitos no Rio de Janeiro, e outros 114 estão em investigação. Em todo país já são 28.320 casos confirmados e 1.736 mortes pela Covid-19, conforme o Ministério da Saúde.

Na rede estadual do Rio, a taxa de ocupação também é grande: 72,3% dos leitos de UTI e 61,9% dos leitos de enfermaria estão preenchidos. A SES informou que, atualmente, são 548 leitos exclusivos para pacientes infectados pela Covid-19.

No fim deste mês, entretanto, está prevista a abertura de outros 2 mil leitos em hospitais de campanha estaduais. Além disso, serão disponibilizados pela SES mais 866 leitos em diferentes unidades, de forma gradativa, ainda sem previsão de entrega. Na capital, 500 leitos serão abertos no Hospital de Campanha do RioCentro, com entrega prevista para o fim desta semana.

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