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Para o especialista da Fiocruz Daniel Soranz a grande preocupação é que a curva de infectados nem mesmo chegou ao seu pico. "Estamos no início do aumento do número de casos. Muito provavelmente, a infecção será ainda maior em maio. No mês de junho deve acontecer o pico, caso a doença tenha um comportamento parecido com outros países", alertou ele.

Lígia Bahia, especialista em Gestão de Saúde da UFRJ, destaca que as condições da rede de Saúde no Estado do Rio para o enfrentamento da pandemia estão precárias. "O planejamento ficou no papel. Na prática, temos um número muito pequeno de leitos enquanto os casos de Covid-19 aumentam exponencialmente. E para agravar a situação, as pessoas não estão respeitando o isolamento".

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio afirmou que todos os hospitais da rede estão preparados para receber pacientes que apresentam sintomas respiratórios, e não apenas os locais exclusivos. "Ali receberão máscaras e serão encaminhados para setores exclusivos para pacientes com indicação de contaminação por coronavírus".

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