Hospital de campanha do Rio Centro - Fotos da Equipe de Fotojornalismo do Jornal O DIA e MEIA HORA - Instagram: @odiafoto
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Por Yuri Eiras

Rio - O Hospital de Campanha do Riocentro fica pronto neste domingo. A informação foi divulgada sábado pela prefeitura. Com 500 leitos, sendo 400 de enfermaria e 100 de UTI, a unidade abrigará exclusivamente pacientes com o coronavírus, mas só será aberta quando 70% dos 381 leitos do Hospital Ronaldo Gazzola, em Acari, estiverem ocupados, o que, segundo a prefeitura, deve acontecer nesta semana.

No sábado, a Secretaria municipal de Saúde anunciou a abertura de mais cinco leitos de UTI e 11 de enfermaria no Ronaldo Gazzola, primeiro hospital da cidade dedicado exclusivamente ao tratamento do coronavírus. Com isso, a unidade de referência para o tratamento da Covid-19 passa a ter 186 leitos, menos da metade dos 381 programados. Além da dependência em relação à ocupação do Ronaldo Gazzola, outro entrave para a inauguração do hospital do Riocentro é a chegada dos respiradores e monitores comprados na China, o que deve acontecer nos próximos 10 dias, segundo a prefeitura.

"Mais dois dias vai estar tudo pronto, inclusive com centro de imagem, centro cirúrgico equipados", afirmou o prefeito Marcelo Crivella em entrevista coletiva, ontem: "A unidade começou a ser construída há dias. São 400 leitos clínicos e 100 de UTI. Haverá centro cirúrgico com lavadoras, autoclaves, e um tomógrafo com 128 canais. Onde temos isso, mesmo na rede privada?".

A RioSaúde, que gerencia o Ronaldo Gazzola e o Hospital de Campanha do Riocentro, abriu um processo seletivo para contratar médicos, com salários de até R$ 15.693,95. São 1.049 vagas e as inscrições podem ser feitas no site http://prefeitura.rio/rio-saude/processo-seletivo.

Hospital abre em maio no Leblon

O Hospital de Campanha do Leblon, na Zona Sul, está em fase de acabamento e deve ser inaugurado no início de maio. A unidade, construída pela rede D’Or em parceria com outras empresas, terá 200 leitos (100
de UTI e 100 de enfermaria). O hospital ficará em um terreno do Governo do Estado ao lado do 23º BPM (Leblon). A unidade funcionará por quatro meses, no período previsto como o mais grave da pandemia, e terá tomografia, radiologia, ultrassom, ecocardiograma e laboratório. O investimento é de R$ 45 milhões.

Colaborou a repórter Aline Cavalcante

 

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