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A tradicional feijoada do Dia de São Jorge no bar Beco do Rato, na Lapa, foi um pouco diferente ontem. Ao longo de 12 anos sempre reunindo clientes, vizinhos e pessoas em situação de rua, desta vez, por causa do coronavírus, teve a presença apenas desses últimos. O dono do estabelecimento, Lúcio Pacheco, com a ajuda de funcionários e voluntários, distribuiu 630 quentinhas no dia do santo guerreiro.

Além dessa ação, desde o início do mês, Pacheco está distribuindo todos os dias 200 quentinhas para os sem-teto.

A festa anual que geralmente conta com atividades sociais como cortes de cabelo, banhos e doação de roupas não aconteceu, para não provocar aglomerações. Pacheco explica por que decidiu fazer a feijoada mesmo com a pandemia.

"Nós cogitamos até de suspender tudo este ano, mas vimos a necessidade de continuar, pelo fato de ter muita gente na rua passando ainda mais dificuldades. O apoio que recebi foi muito grande, os próprios funcionários estão saindo de suas casas para ajudar, tudo voluntariamente. Dessa, forma surgiu essa corrente que está ajudando muitas pessoas".

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