O primeiro dia de funcionamento das feiras livres, após a revogação do decreto que suspendia temporariamente as atividades, foi de esperança e adaptação. Os comerciantes se comprometeram a tomar medidas de prevenção contra a covid-19, por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que prevê a suspensão das atividades novamente e gerar multa diária de R$ 20 mil, caso não seja cumprido.
Ontem, a Coordenação de Feiras da prefeitura fiscalizou alguns pontos e informou que os feirantes adotaram as medidas, como uso de máscara, álcool em gel para funcionários e fregueses e distanciamento entre barracas.
"Foi um alívio voltar. O movimento foi fraquíssimo, mas espero que volte ao normal", disse Valéria Marques, 47, dona de uma barraca de frutas.
"Estamos animados em poder voltar e entendemos que temos que nos proteger e nos adaptar", afirmou Douglas Kina, de 42 anos, dono de uma barraca de pastéis. "Acho que as medidas de prevenção estão certas, é mais seguro para todo mundo", completou o aposentado Marcos Teixeira, 56.
Além das feiras, as lojas de tecidos também vão poder funcionar, respeitando as normas determinadas. "Nós vendemos material para fazer máscaras, um serviço essencial", alegou o vendedor Mailson do Nascimento. Todos os funcionários trabalham de máscara e só atendem três clientes por vez.
Para a costureira Josineide de Araújo, de 60 anos, a reabertura foi um alívio: "Os preços estavam exorbitantes nessas lojas sem autorização".
* Estagiária sob supervisão de Waleska Borges