“Eu trabalho no setor da emergência, que funciona 24 horas por dia. E o nosso atendimento continua o mesmo. É um serviço essencial também, porque a população depende de nós para tudo funcionar. Se não fossemos nós, os eletricistas, na linha de frente dessa batalha, não teria energia para que as pessoas pudessem seguir com suas vidas”, destaca a técnica da Enel, que trabalha em São Gonçalo, e acha que seu trabalho poderia receber um pouco mais de atenção da sociedade.
“Eu até acho que as pessoas estão dando mais valor ao nosso trabalho, mas a gente quase não ouve falar dos eletricistas como um trabalho essencial. O pessoal tá começando a ver agora que, faltando luz, o mundo inteiro não funciona. E nós somos primeiros a serem chamados”, argumenta.
Gestor de campo responsável pela poda, Gabriel Cavalcante, também segue firme no trabalho. Mesmo com medo de ser contaminado, o profissional se sente mais seguro com a implementação de novos cuidados na rotina. “Antigamente, a gente tinha que ir na sede e bater o cartão de ponto. Agora a gente já vai de casa direto pra rua. E todas as equipes têm acesso à máscaras, uma por dia, álcool em gel e um kit para higienização dos veículos”, conta, fazendo questão de destacar a importância das suas atividades.
“É óbvio que eu preciso trabalhar, mas eu também tenho muito orgulho de fazer o que faço. É uma sensação boa de poder levar o produto para o nosso cliente. Sensação de dever cumprido. Fico muito orgulhoso”, comemora.