Na Rocinha, integrantes do coletivo 'Nenhum Serviço de Saúde a Menos' estenderam faixas 
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Na Rocinha, integrantes do coletivo 'Nenhum Serviço de Saúde a Menos' estenderam faixas Reprodução
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Na luta diária, os guerreiros do front se equipam para lutar contra o grande antagonista enfrentado no país e no mundo: o novo coronavírus. Desde o começo da pandemia no Brasil, os profissionais de saúde enfrentam um mal pouco conhecido com todas as armas ao seu dispor e sofrem por perdas na batalha. No Dia do Trabalho, integrantes do coletivo Nenhum Serviço de Saúde a Menos utilizam mais uma arma, o protesto. Durante o dia, estenderam faixas pela comunidade da Rocinha para lutar por quarentena geral, renda mínima e mais leitos.

Depois da manifestação com as faixas, a mobilização continuou nas redes sociais. O coletivo convidou moradores da Rocinha para participar, na noite de ontem, de um panelaço em defesa da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), das Clínicas da Família, dos Centros de Atendimento Psicossocial e do sucateamento.

Aumento de casos nas comunidades

O alerta do novo coronavírus se acendeu nas comunidades do Rio de Janeiro. De acordo com dados do Painel #CoronaNasFavelas de quinta-feira, as comunidades somavam 253 casos confirmados e 35 óbitos. Ainda segundo o levantamento, apenas na Rocinha, foram registrados 71 casos e 8 óbitos. A plataforma é coordenada pelo canal de mídia Maré Vive, do Complexo da Maré, na Zona Norte, e recebe atualizações diárias.

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