Morador da Freguesia, o coreógrafo e dançarino Binho Reis, de 37 anos, sempre gostou de brincar com o visual: já platinou os cabelos, usou dreads, fez de tudo. Para ele, cuidar da aparência sempre foi fundamental. Trabalhando com artistas famosos como Claudia Leitte, Kelly Key, Naldo, Latino, Dennis DJ, entre outros, estar bem era mais do que simplesmente vaidade, era também uma questão profissional.
Mas o que era motivo de diversão se tornou uma preocupação. Os cabelos começaram a faltar depois dos 30. "Sempre cuidei da aparência, já arrumei os dentes, e o cabelo é muito importante também. Quando começou a cair na parte da frente, fiquei preocupado, me incomodava de verdade", conta o dançarino, que passou a usar bonés e toucas, e cogitou também passar a máquina zero.
Antes disso, porém, ele se deparou coma novidade que mudaria sua vida para sempre. Conheceu a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), que, em português, significa "extração de unidades foliculares". É um procedimento bastante simples e pouco invasivo, que possibilita que o paciente continue com a sua rotina normal logo após a finalização da sessão, podendo inclusive voltar ao trabalho no dia seguinte, desde que sua atividade não requeira esforço físico violento ou abafe o local transplantado.
É o fim do cabelo de boneca das técnicas antigas de transplante. "Em 2018 eu comecei a pesquisar mas todas as clínicas que faziam no Brasil cobravam mais de R$ 30 mil pelo procedimento. Foi quando pensei em viajar para a Turquia para fazer, porque lá sairia mais barato", conta. O que Binho não esperava era que já havia uma clínica no Rio trabalhando com a técnica a preços acessíveis e com facilitação das condições de pagamento.
A clínica Mais Cabello, na Barra, especializada em transplante capilar e tratamentos para calvície, foi a salvação. "Me indicaram e fui conhecer para saber como eles trabalhavam. Minha esposa é médica e quis que fizéssemos tudo com muito cuidado e responsabilidade. Resolvi confiar".
E deu certo! Onze meses depois da intervenção, a cabeleira de Binho está crescendo como nunca. "Não é tão rápido, você sai da clínica achando que já vai ficar cabeludo, mas demora um tempo. Tem que controlar a ansiedade", brinca o coreógrafo, que, por conta da pandemia, ficou quatro meses sem cortar o cabelo. "Foi bom porque assim pude perceber melhor o crescimento", empolga-se o artista, que está fazendo sucesso com o novo visual no Instagram (@binhoreis). "Já tem amigo querendo fazer também".