Em busca de melhores condições de trabalho, representantes do Movimento Unido dos Camelôs, da Feira Noturna Turística de Copacabana e da Feira Noturna Lapa Legal se reuniram em manifestação, na manhã de ontem. Enquanto os manifestantes se organizavam com as faixas e aparelho de som, em frente à sede da Prefeitura do Rio, um oficial da Polícia Militar os proibiu de usar o som, ameaçando levar os camelôs para uma delegacia. O coordenador das feiras, Rogério Bastos, recebeu os trabalhadores para uma possível negociação.
"Estamos buscando uma volta ao trabalho. Estamos passando um perrengue muito grande, vários camelôs não conseguiram nem receber o auxílio". Explicou Valéria Menegon, presidente da Feira Lapa Legal, que também relatou o episódio de intervenção da PM: "A gente foi se reunindo, e chegou uma pessoa que queria montar o som. Imediatamente apareceram várias viaturas, um policial alegou que seria proibido e que se colocássemos o som ele iria levar um representante de cada grupo para delegacia. Nós respeitamos e ficamos só com as faixas, mas o policiamento ficou lá até irmos embora".
Entre as reivindicações pautadas pelos ambulantes estão o adiamento e parcelamento da Taxa de Uso de Área Pública, a criação dos depósitos públicos garantidos pela Lei dos Depósitos, o não armamento da Guarda Municipal e a volta das feiras de Copacabana e da Lapa. Após a reunião de com o coordenador das feiras do Rio, ficou acordado que o grupo participará de uma nova reunião, na próxima quarta-feira, para definir os próximos passos da negociação.
Em nota, a PM informou que tem desenvolvido um trabalho de conscientização, inclusive para orientar sobre os riscos de aglomerações e que "os policiais militares estão instruídos a priorizar a conscientização e o diálogo no contato com os cidadãos. Diante de uma situação de descumprimento, a equipe policial faz a abordagem para alertar tais pessoas, que podem ser conduzidas para a delegacia caso sigam descumprindo a solicitação".
"Estamos buscando uma volta ao trabalho. Estamos passando um perrengue muito grande, vários camelôs não conseguiram nem receber o auxílio". Explicou Valéria Menegon, presidente da Feira Lapa Legal, que também relatou o episódio de intervenção da PM: "A gente foi se reunindo, e chegou uma pessoa que queria montar o som. Imediatamente apareceram várias viaturas, um policial alegou que seria proibido e que se colocássemos o som ele iria levar um representante de cada grupo para delegacia. Nós respeitamos e ficamos só com as faixas, mas o policiamento ficou lá até irmos embora".
Entre as reivindicações pautadas pelos ambulantes estão o adiamento e parcelamento da Taxa de Uso de Área Pública, a criação dos depósitos públicos garantidos pela Lei dos Depósitos, o não armamento da Guarda Municipal e a volta das feiras de Copacabana e da Lapa. Após a reunião de com o coordenador das feiras do Rio, ficou acordado que o grupo participará de uma nova reunião, na próxima quarta-feira, para definir os próximos passos da negociação.
Em nota, a PM informou que tem desenvolvido um trabalho de conscientização, inclusive para orientar sobre os riscos de aglomerações e que "os policiais militares estão instruídos a priorizar a conscientização e o diálogo no contato com os cidadãos. Diante de uma situação de descumprimento, a equipe policial faz a abordagem para alertar tais pessoas, que podem ser conduzidas para a delegacia caso sigam descumprindo a solicitação".
*Estagiária sob supervisão de Gustavo Ribeiro
