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Por O Dia
Rio - Identificado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) como um dos homens que aparecem armados numa festa com a participação de milicianos, em Angra dos Reis, na Costa Verde, no último final de semana, Daniel Deglmann Junior, é filho de um policial militar que está preso por tortura, sequestro e cárcere privado, e violência doméstica contra a mulher.

De acordo com o delegado Moyses Santana, titular da especializada, a DHBF investiga se Daniel integra alguma organização criminosa. O rapaz é um dos homens que gravou vídeo, que circulam na internet, portando armas, durante a comemoração que, segundo a Polícia Civil, contava com a participação de milicianos de Curicica, na Zona Oeste do Rio.

Em suas redes sociais, Daniel Deglmann Junior postava vídeos com armas. Segundo o delegado, ele também será investigado por porte ilegal de armas.

O suspeito é filho do sargento da Polícia Militar, Daniel Deglmann, de 44 anos, que foi preso em setembro do ano passado, por agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por sequestrar sua companheira, mantê-la em cárcere privado e torturá-la.

O PM foi condenado pelos crimes em março, mas, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio, o caso está em segredo de justiça. A sentença foi deferida pelo juiz Antonio Alves Cardoso Junior, do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, da Comarca de Duque de Caxias.

A Polícia Militar informou que “o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) do referido policial está em andamento na Corregedoria Geral da Polícia Militar. Ao final deste processo, o mesmo poderá ser excluído da Corporação. O sargento está preso na Unidade Prisional (UP/PMERJ), em Niterói”.