A movimentação nas praias cariocas no primeiro sábado da quinta fase de medidas de flexibilização foi tranquila. A temperatura em torno dos 20°C não atraiu muitos banhistas,mas na orla da Zona Sul, a movimentação foi intensa. Agentes da Guarda Municipal multavam quem descumpria a determinação do uso da máscara durante a pandemia.
Apesar da proibição nos fins de semana, alguns grupos insistiam na prática do esporte coletivo, como altinha e futevôlei. Por conta da ressaca, o mar não estava muito bom para peixe, mas dezenas de surfistas se arriscavam nas ondas. Grupos de banhistas insistiam em permanecer na areia, descumprindo a ordem da prefeitura.
Essa etapa autoriza apenas o banho de mar. Permanecer nas areias ainda está proibido. Ambulantes já estão liberados para trabalharem nas praias, mas só produtos industrializados podem ser comercializados. Nada de bebida alcoólica nessa fase. Também não está liberado o aluguel de cadeiras e barracas.
A nova medida divide opiniões de banhistas. "É quase impossível você proibir as pessoas de permanecerem nas areias das praias em um dia de calor intenso. Como estamos num período frio, as praias vão estar um pouco mais vazias. Mas no verão, é impossível você limitar espaço e dizer que as praias não podem lotar. A consciência vai de cada pessoa", disse um casal de turistas da França e Argentina.
Para os cariocas Nazareno Alves e Ingrid Alves, essa fase precisa ser respeitada para impedir aglomerações e evitar a propagação do coronavírus. "Apesar dos meses que estamos vivendo essa pandemia, ainda é um vírus desconhecido. A gente sabe o quanto é difícil você vir à praia apenas para um banho de mar e voltar pra casa, mas tem que ser assim. Respeitando às normas e o espaço de cada um, você está fazendo sua parte", disse o rapaz.
No mês passado, o prefeito havia dito que só iria liberar para as praias para os banhistas com a confirmação da descoberta de uma vacina eficaz contra a Covid-19. Apesar da não confirmação da vacina, Crivella voltou atras de sua decisão.