Rio - Um jovem, identificado como Matheus Fernandes, 18 anos, foi perseguido e agredido por dois homens no Ilha Plaza Shopping, localizado na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, na noite desta quinta-feira. Ele, que é entregador, teria ido ao local trocar um relógio que comprou para o Dia dos Pais. A confusão aconteceu após os agressores suspeitarem de que o jovem teria roubado o objeto, que possuía nota fiscal.
Em um vídeo divulgado na internet, é possível ver Matheus no chão enquanto um rapaz tenta imobilizá-lo.
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Um colega de trabalho vítima de preconceito, dentro do @IlhaPlaza, onde os seguranças acusaram ele de roubo e até uma arma apontaram na cara dele, e o pior, ele com a nota fiscal do produto em mãos sendo acusado de roubo. pic.twitter.com/uVi2cbmZee
— JP (@jpeeexxx) August 7, 2020
O jovem contou ao Dia que percebeu que estava sendo vigiado apenas dentro da loja quando foi fotografado. "Eles tiraram uma foto minha e depois eu comecei a filmar. Em seguida, vieram me segurar e mandaram eu 'ir ali' para conversarmos". Ainda segundo Matheus, os dois homens o seguraram e ele começou a gritar para chamar atenção e pedir ajuda. "O que estava armado me deu uma banda e me deixou imobilizado com arma na cabeça. Se ninguém tivesse entrado para me ajudar, talvez, teria acontecido algo pior", contou.
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Procurada pelo DIA, a Polícia Civil informou que foi aberta investigação para apurar o caso e a vítima foi ouvida nesta sexta. Equipes da unidade estão em busca de testemunhas. As imagens do circuito interno do shopping estão sendo solicitadas para que possam ser analisadas.
Em nota, o Ilha Plaza Shopping informou que lamenta profundamente o ocorrido e repudia qualquer tipo de violência. Disse ainda que está apurando rigorosamente os fatos para tomar as medidas necessárias.
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A loja Renner, onde a vítima comprou o produto disse que irá buscar contato com Matheus para esclarecer o fato e pediu as imagens do circuito interno de TV para facilitar a identificação dos agressores. Além disso, informou que os homens que agrediram a vítima não integram o quadro de colaboradores ou de prestadores de serviço da loja.
