Edmar Santos havia sido nomeado para a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Covid-19 - Cléber Mendes / Agência O DIA
Edmar Santos havia sido nomeado para a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Covid-19Cléber Mendes / Agência O DIA
Por O Dia
Rio - Após novos trechos da delação do ex-secretário Edmar Santos se tornarem públicos, o governador do Rio, Wilson Witzel, divulgou um vídeo em seu perfil oficial no Twitter dizendo que "essa é a atitude de um homem desesperado porque está diante da perda do cargo de tenente-coronel da PM e do diploma de médico, usado para o crime, segundo as investigações."
Além disso, o governador disse que jamais tratou com Edmar qualquer assunto que não fosse governamental. "Eu escolhi esse secretário em razão do seu currículo. Médico, professor da UERJ, oficial da Polícia Militar e diretor do Hospital Pedro Ernesto. Foi uma escolha absolutamente técnica. Infelizmente tem sido uma enorme decepção para a população do estado do Rio de Janeiro", afirmou Witzel. 
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Edmar Santos foi preso no dia 10 de julho sob acusação de integrar suposta organização criminosa que teria fraudado contratos de compra de respiradores pulmonares para combate à pandemia do novo coronavírus.
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O ex-secretário do Rio fechou delação com o MPF e foi solto no último dia 6, após decisão dada a pedido da Procuradoria-Geral da República pelo Superior Tribunal de Justiça.
Procurado para comentar o caso, a defesa de Edmar disse que não se pronunciaria "por razões de sigilo profissional".
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Prisão do ex-secretário estadual de saúde do Rio, Edmar Santos, em seu apartamento, em Botafogo, Zona Sul do Rio Reginaldo Pimenta
Edmar Santos: ex-secretário Tomaz Silva/Agência Brasil
Entrevista coletiva com o governador, Wilson Witzel e o ex-secretario de saúde Edmar Santos Ricardo Cassiano/Agencia O Dia