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"Participar desse projeto é muito gratificante para o município, que está contribuindo para o avanço científico. Desde o início da pandemia Niterói tomou medidas importantes de combate ao novo coronavírus. Acreditamos que em breve teremos bons resultados da pesquisa", afirma o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira.
Uma das voluntárias em Niterói, a médica geriatra Marcelle Bastos trabalha na rede privada na cidade.
"Fiz o teste rápido da covid-19, o PCR e o exame de sangue e recebi a primeira dose da vacina. Vou passar por um acompanhamento para verificar a eficácia da vacina. Espero poder ajudar a população que está precisando muito dessa vacina. A expectativa é que que ela seja segura e eficaz", explica.
O anestesista Raphael Bastos também está participando do estudo. Ele recebeu a primeira dose da imunização.
"Acho muito importante contribuir para esse avanço da ciência. Agradeço à Prefeitura, à Fiocruz e ao Butantan pela iniciativa que pode salvar milhares de vidas. É a chance de erradicar essa moléstia", disse.
De acordo com o Instituto Butantan, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Sinovac é uma das mais promissoras porque utiliza tecnologia já conhecida e amplamente aplicada em outras vacinas. O laboratório já realizou testes do produto em cerca de mil voluntários nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus.
Caso a vacina seja aprovada, a Sinovac e o Butantan vão firmar acordo de transferência de tecnologia para produção em escala industrial para fornecimento gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Inscrição
Os interessados podem enviar e-mail para [email protected] com o nome completo, um telefone para contato, ocupação e instituição. Posteriormente, será necessário apresentar registro profissional e crachá da instituição na qual trabalha. A Secretaria Municipal de Saúde é a responsável pelo recrutamento, coleta de dados e amostras biológicas.
Os voluntários passarão por entrevistas e avaliações médicas e, caso concordem com os termos do estudo, receberão duas doses da vacina, com 14 dias de intervalo, e serão monitorados pelos pesquisadores por um ano para análise dos resultados sobre a eficácia da vacina e também sobre a existência ou não de possíveis reações adversas.