Delegacia de Copacabana - Divulgação / Polícia Civil
Delegacia de CopacabanaDivulgação / Polícia Civil
Por Anderson Justino
Rio - A advogada Bárbara Guedes Muniz, que defende a produtora cultural que disse ter sido estuprada por um PM do 19º BPM (Copacabana), afirmou, nesta segunda-feira, que vai pedir uma medida de proteção para sua cliente. Segundo ela, a vitima, de 31 anos, teme por represálias após abuso vir à tona.

"O que é preciso entender é que não estamos manchando a imagem de uma instituição. Queremos justiça contra um agente de segurança que cometeu um crime bárbaro", defende a advogada.
Em depoimento à 12ª DP (Copacabana), a produtora cultural disse que a violência sexual aconteceu na manhã da última segunda-feira, em seu próprio apartamento, uma semana depois de uma ocorrência policial registrada por causa de uma briga entre ela e uma vizinha. Ela disse que um PM que acompanhou o caso pediu para ir até sua residência para seguir com a ocorrência.
Publicidade
Ainda no depoimento, a mulher afirmou ao entrar em seu imóvel, o policial passou as mãos pelo seu corpo, acariciando seus seios e lambendo seu pescoço. Ele ainda afirmou que ele apertou seu pescoço e introduziu um dedo em seu órgão sexual.
"Ela mora sozinha. Está assustada e abalada. Além disse, ainda tem o medo", conta a advogada, dizendo que a produtora pretende deixar o apartamento.

O estupro aconteceu poucas semanas depois da mulher fazer aniversário. Depois de denunciar o caso, ela fez um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), que comprovou o estupro.
Publicidade
"A mesma foi orientada pelo servidor que a atendeu a apresentar denúncia contra o autor tanto no batalhão da Polícia Militar onde seria lotado quanto na Corregedoria da corporação", disse a delegada Valéria Aragão, titular da 12ª DP.