Marcus Paulo trabalha há 25 anos no Carnaval do Rio de Janeiro - Reprodução
Marcus Paulo trabalha há 25 anos no Carnaval do Rio de JaneiroReprodução
Por O Dia

De olho em fazer um grande desfile no próximo Carnaval, a Unidos de Bangu anunciou a chegada do carnavalesco Marcus Paulo, que construirá o desfile da agremiação da Zona Oeste ao lado de Clécio Régis. Com uma vasta experiência na folia, o artista é mais um reforço da escola que fará uma grande homenagem a Castor de Andrade.

Com 25 anos de trabalhos no Carnaval carioca, Marcos foi por 11 anos assistente do carnavalesco Alexandre Louzada. Como carnavalesco, fez parte por seis anos da comissão de carnaval da Unidos da Tijuca e no último ano assinou o Carnaval da Acadêmicos da Rocinha, onde irá ao segundo desfile.

"Desde que recebi o convite da direção da escola fui muito bem acolhido. Vamos desenvolver uma bela homenagem para o Dr. Castor, como ele gostava de ser chamado, na Sapucaí. Nosso homenageado teve muitas contribuições para o Carnaval e para o futebol. Será um enredo pertinente a quem deixou um grande legado para o Maior Espetáculo da Terra", revelou Marcus.

O rei do jogo do bicho
Castor de Andrade será enredo da Unidos de Bangu no carnaval de 2021
Castor de Andrade será enredo da Unidos de Bangu no carnaval de 2021Acervo Bangu.net
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O enredo que a Vermelha e Branco da Zona Oeste levará para a Sapucaí no próximo desfile vai contar a história de Castor Gonçalves de Andrade e Silva, que faleceu em 1997 aos 71 anos. Ele foi o mais famoso e poderoso bicheiro do Brasil e chegou a ser apontado como segundo homem mais rico do Brasil em meados dos anos de 1980.

Ele herdou a banca de bicho do pai e a transformou num império. Era considerado um bicheiro romântico, que não permitia que outros negócios escusos, como o tráfico de drogas, fossem explorados juntamente ao jogo. Apesar da informalidade, por se tratar de algo ilícito, o jogo do bicho fez de Castor um dos homens mais ricos e poderosos do país. Estima-se que seus ganhos líquidos, em meados dos anos 90, ultrapassavam a barreira de R$ 14 milhões de reais por dia.

Foi presidente de honra e grande financiador do Bangu Atlético Clube, sendo o grande responsável pela conquista do título de campeão carioca de futebol de 1966 e pelo vice-campeonato brasileiro de 1985, quando perdeu o campeonato para o Coritiba após histórica decisão por pênaltis no Maracanã.

Castor foi também patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, tendo contribuído para que a agremiação conquistasse os títulos dos carnavais de 1979, 1985, 1990, 1991 e 1996.
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