Usuários reclamam de grande movimentação na estação BRT de Magalhães Bastos, na Zona Oeste.
— Jornal O Dia (@jornalodia) October 15, 2020
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Crédito: Reginaldo Pimenta / Agência O Dia#ODia pic.twitter.com/1RkHlDo8lw
Segundo a moradora, é preferível pegar um ônibus ao BRT porque o coletivo a deixa mais próxima do local de trabalho, na Taquara. Quando usa o BRT, ela embarca primeiro em um ônibus no ponto próximo de casa e segue no articulado na estação da Praça Seca. Ela contou ainda que a estação da Praça Seca, da Transcarioca, está funcionando e os guardas do BRT atuam no local. Segundo a moradora, os articulados que de que precisa passam em intervalos regulares e "muito rápido, de 10 em 10 minutos", mas sempre lotados.
"Em um ou outro [ônibus] que é possível fazer distanciamento social".
"Não é um corredor com muitos problemas como os outros. Não vejo estações fechadas, há estações depredadas, mas nem se compara com os outros corredores", contou ela.
Igraine relatou ainda que, na estação do Lourenço Jorge, o policiamento é ostensivo e a estação Magalhães Bastos fica próxima a áreas militares o que, para ela, inibe as ações de vandalismo das estações. Nas estações citadas, alguns vidros das portas laterais foram levados, mas as catracas e as bilheterias funcionam normalmente.
"A do Lourenço Jorge tem um policiamento ostensivo e na Magalhães Bastos tem área militar ao redor, o que eu acredito que inibe (o vandalismo)", contou ela.
A maior reclamação da jovem é a superlotação dos articulados, sempre lotados. Dentro do transporte, o distanciamento social não existe. Igraine contou que, nos horários de seu uso diário, por volta das 8h para ir trabalhar e 18h para voltar, os ônibus estão sempre apinhados e sem ar condicionado.
Durante a pandemia, os transportes precisam ser feitos com as janelas abertas, mas a jovem relatou que as janelas dos articulados não abrem por serem lacradas e o sistema de ar funciona apenas com a ventilação.
"As janelas dos ônibus são todas lacradas, então não faz diferença usar a ventilação ou o ar-condicionado [em relação a recomendação de viajar com as janelas abertas durante a pandemia da covid-19]. Às vezes a saída de emergência, em cima do ônibus, fica aberta, mas hoje, por exemplo, peguei um que a saída estava fechada".
Ele embarca na estação Marechal Fontenelle, que contou ser uma uma estação suja, sem fiscalização, com as portas de vidro laterais quebradas e com isso muitas pessoas dão o calote no transporte. O morador embarca nos horários de pico, entre 6h30 e 7h30, em ônibus lotados.
O rapaz ainda contou que o serviço piorou durante a pandemia da covid-19. "Antes da pandemia os ônibus passavam de 5 em 5 minutos e agora demoram de 15 a 20, os intervalos continuam regulares, mas é muito tempo entre um e outro".
Ele utiliza o transporte até a Barra da Tijuca, na estação Alvorada. Segundo ele, na Barra, o serviço muda. A estação final é conservada, o sistema é mais organizado e há fiscalização.
O morador de Bangu ainda reclamou que o ônibus expresso roda até 10h, e a partir desse horário até às 16h20, só é possível pegar o ônibus parador e com esse é necessário fazer baldeação "porque ele não vai até a sua estação. É isso ou o ônibus que custa R$ 15 reais (o frescão)".
Assim como outros usuários do transporte, o rapaz também reclama da superlotação do transporte. Ele afirmou que os ônibus estão sempre cheios e, por conta dos intervalos maiores, a estação se enche rapidamente e todos os passageiros querem entrar nos articulados.
"É precário, lotado, o povo não respeita os assentos preferenciais. Não tem como fazer distanciamento, você até pode tentar fazer, mas o ônibus demora de 15 a 20 minutos e a estação enche nesse tempo", reclamou.
Ele contou que trabalha há mais de 10 anos na Barra e já fazia esse trajeto antes da criação do BRT. Antes, sua rotina consistia em pegar um ônibus que ia direto para o bairro ou precisava ir para a Taquara e depois seguir para a Barra da Tijuca mas, com a criação do BRT, esse ônibus saiu de circulação.
Após reportagem do O Dia, funcionários do BRT fazem manutenção na estação Vila Kosmos, na Zona Norte.
— Jornal O Dia (@jornalodia) October 16, 2020
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