Vídeo: após atropelar casal, Marcinho parou carro em rua perto de acidente e foi à casa de amigo
Jogador de futebol não prestou socorro às vítimas do acidente
Rio - O jogador Márcio Almeida de Oliveira, o Marcinho, estacionou o carro perto do local em que atropelou o casal de professores, no dia 30 de dezembro, e foi à casa de um amigo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. As imagens estão em câmeras de segurança da região do acidente.
As imagens mostram o percurso percorrido pelo jogador no dia do acidente, que vitimou Alexandre Silva Lima, de 44 anos, que morreu na hora, e a mulher dele, a professora Maria Cristina José Soares, 56 anos. Ela morreu após ficar internada em estado grave durante uma semana.
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Assista ao vídeo:
O vídeo mostra Marcinho em um supermercado, onde ele fica quase meia hora. Ele deixa o estabelecimento comercial e pouco tempo depois, o jogador atropela o casal.
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Marcinho não presta socorro às vítimas, ele deixa o carro em uma via próxima ao local do acidente, e segue a pé para casa de um amigo no Recreio dos Bandeirantes.
Juntos há 13 anos, o casal de professores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) tinha ido à praia jogar flores para Iemanjá na noite do dia 30 para evitar aglomerações na virada.
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Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Marcinho afirmou que não estava dirigindo acima da velocidade permitida e disse que não prestou socorro às vítimas por ter medo de ser linchado. "Eu fiquei com medo de ser realmente linchado", alegou o jogador de futebol à reportagem.
Investigação aponta que Marcinho estava acima da velocidade
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O delegado Alan Luxardo, titular da 42ª DP (Recreio) e responsável pela investigação, informou que a evidência é que o jogador de futebol Marcinho estava a uma velocidade maior do que a informada na hora do acidente. No entanto, apenas o laudo pericial poderá constatar a informação. Marcinho será indiciado por duplo homicídio culposo.
Em depoimento, Marcinho disse que o casal atravessou fora da faixa de pedestres, garantiu que não estava embriagado e que dirigia em baixa velocidade – a cerca de 60km/h, abaixo do limite de 70km/h da pista. Apesar da versão, o veículo, uma Mini Cooper preta, ficou destruído. O jogador disse que não socorreu as vítimas porque teve medo de linchamento.
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O veículo está registrado em nome de uma empresa de produtos hospitalares cujo sócio é Sergio Lemos de Oliveira, pai e empresário de Marcinho. Após ser localizado e submetido a perícia, o carro foi rebocado por um guincho da seguradora até a garagem da casa do pai de Marcinho - a partir daí a Polícia Civil passou a considerar o jogador suspeito.