Almira foi socorrida para o Pronto socorro Central de São Gonçalo  - Divulgação
Almira foi socorrida para o Pronto socorro Central de São Gonçalo Divulgação
Por MH
Rio - Uma mulher identificada como Almira Martins Ferreira, de 60 anos, foi baleada no início da tarde deste sábado, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

Almira foi atingida com um tiro nas costas na Rua Leoberto Leal, na favela da Chumbada, no Galo Branco. Ela deu entrada no Pronto Socorro Central (PSC) de São Gonçalo. De acordo com a Prefeitura de São Gonçalo, assim que deu entrada na unidade, a paciente foi atendida no setor de trauma, estabilizada e encaminhada ao centro cirúrgico. 

Segundo populares, policiais realizavam uma operação na comunidade e teriam efetuado disparos de arma de fogo. Questionada pela reportagem, a Polícia Civil respondeu, em nota, que as investigações sobre o crime e sua autoria estão em andamento na 72ª DP (São Gonçalo). Ainda de acordo com a instituição, "os agentes aguardam a melhora do quadro de saúde da vítima para ser ouvida na unidade policial". 
Também questionada, a Polícia Militar somente informou que a equipe do 7ºBPM (São Gonçalo) foi acionada para proceder ao Pronto Socorro de São Gonçalo, onde Almira estava sendo atendida. De acordo com a instituição, a ocorrência está em andamento e foi encaminhada para a 72ªDP. 
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Segundo a PM, uma equipe do 7ºBPM (São Gonçalo) também foi acionada para verificar outra ocorrência de homicídio na Rua Otávio Martins, também na favela da Chumbada. De acordo com a instituição, foram encontrados no local dois homens vítimas de armas de fogo. Um deles estava na rua e outro no interior de uma residência. Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a morte dos dois foi confirmada e o local foi isolado para perícia. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios.
Seis pessoas atingidas por tiros na cidade em 24 horas  
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Na sexta-feira, outras cinco pessoas foram baleadas em São Gonçalo durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro. No entanto, de acordo com a Polícia Civil, todos eram suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.

Agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizaram uma operação no conjunto de favelas para tentar capturar os envolvidos na morte do policial civil Rodrigo Roboredo.