Suellen Monique herdou o amor pela fotografia do pai e, hoje, registra momentos especiais de grávidas, famílias e bebezinhos
Suellen Monique herdou o amor pela fotografia do pai e, hoje, registra momentos especiais de grávidas, famílias e bebezinhos DIVULGAÇÃO
Por O Dia

É uma delícia recordar momentos através de fotografias. Ainda mais quando elas são bem feitas e pensadas. Especialista em newborns, Suellen Monique tem um estúdio em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e faz acompanhamentos mensais de bebês. Tem até temas diferentes de cenários. Além dos pequenos, ela ainda clica grávidas, crianças e quem mais quiser posar para suas lentes.

"Acompanhar família e bebês é minha paixão. É difícil até de falar. Quando vejo eles crescendo deixa o coração partido (risos), porque sei que uma hora não vou mais vê-los com tanta frequência. Eu, realmente, me sinto uma tia de cada um que passa por aqui. Às vezes, vejo mais os bebês que um tio ou parente que não tem a oportunidade de ver todo mês. Me sinto muito honrada. Um pai e uma mãe confiar a uma fotógrafa o registro do filho, é maravilhoso, porque é uma coisa que eles vão levar para o resto da vida. É agradecer muito a Deus por essa confiança", diz a profissional, que se emociona. "É um amor tão grande que eu sinto por aquelas crianças. Ver o crescimento de um mês pro outro, quando sai o resultado de cada uma das imagens eu tenho vontade de chorar de emoção de ver. Só quem vive ali comigo pra saber mesmo."

Para os demais clientes, sem ciúmes. Ela curte é fotografar, não importa quem. "A fotografia é a minha paixão. Eu me especializei em fotografias para bebês. Mas é maravilhoso clicar o acompanhamento das grávidas, ver aquele barrigão crescendo, as mudanças do corpo. É um momento para ser eternizado mesmo. O ensaio de famílias é muito bacana também, porque é uma forma deles terem um tempo pra eles, se entrosarem. E, claro, fazer aquele porta-retrato que muita gente ainda gosta de usar na decoração", afirma.

Há um ano veio a pandemia. E, claro, foi uma época de reinvenção para vários profissionais. Inclusive, para Suellen. "Antes da pandemia, eu conseguia atender no estúdio de 10 a 15 pessoas por dia. Quando começou o isolamento social, eu cheguei a ficar sem trabalhar com isso nos primeiros meses. Porém, como faço muitos acompanhamentos de bebês, as mães queriam registrar todas as fases. Foi aí que eu decidi voltar, claro, com todos os cuidados possíveis. Antigamente, eu agendava um ensaio para cada 30 minutos. Hoje, atendo no máximo dois de manhã e três à tarde. Porque quando sai uma pessoa eu preciso higienizar todo o estúdio para receber outra. E cada pessoa que vem traz seu kit de máscara, álcool em gel, para podermos todos ficar em segurança. Conto sempre com a colaboração das pessoas pra gente tentar lidar com esse vírus e continuar trabalhando. Em média a gente atende umas 100 pessoas por mês, sendo a maior parte delas crianças mesmo."

E a paixão de Suellen por fotografia começou muito cedo. Filha de mãe bordadeira e pai fotógrafo, Suellen Monique até tentou seguir os passos da mãe na profissão, mas foram as câmeras de seu pai que fizeram seus olhos brilharem. "Com 12 anos, eu comecei a ir para as festinhas com o meu pai. Ele tinha uma máquina de algodão doce. Então, ele fotografava e eu fazia algodão doce (risos). Ali começou a paixão de ver meu pai trabalhar com as câmeras. Eu saia da escola e ia para o estúdio dele e ficava lá observando tudo. Meu pai é da época de laboratório, de revelar os negativos. Nossa, ver aquilo acontecer era mágico. Aos 19 anos, comecei a trabalhar com o meu pai. Via a dificuldade dele com os funcionários, porque ninguém fazia as coisas com a paixão que ele fazia. Trabalhei com ele 10 anos direto, até que resolvi ter meu próprio estúdio, esse que montei em uma antiga casa minha, em Campo Grande", lembra.

"Isso foi em 2014. No início foi bem difícil, eu achava que não era capaz. Mas tudo acabou dando certo. Criar meu nome foi difícil, mas eu queria muito fazer o que faço hoje, ter mais contato com os bebezinhos. Já meu pai não queria muito. Ele gosta da coisa da foto 3x4, de eventos", completa.

É aquela velha história: quando se trabalha com o que se ama, não há trabalho. "A fotografia pra mim é mais que trabalho, é amor, é hobby. Eu sou muito tímida, mas quando eu to com a máquina nos braços eu sou outra pessoa", declara, orgulhosa.

Quem quiser mais informações sobre a profissional ou ver fotos de clientes, basta seguir seu perfil oficial no Instagram: @suellenmoniquefotografa.

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