Rogério Andradebanco de imagens

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Após ter a prisão decretada pela juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal do Fórum da Capital, na última sexta-feira, acusado de ser o mandante do assassinato do bicheiro Fernando de Miranda Iggnácio, o advogado do contraventor Rogério de Andrade, Raphael Mattos, considerou estranhos certos aspectos do caso. 
"O que nos chama a atenção foi o fato do inquérito que há uma semana estava concluído, sem qualquer indicação ao nome dele. Esta semana, o inquérito que deveria ter ido para Justiça, retorna à delegacia para aditar o relatório e incluir o senhor Rogério como um dos autores, sem qualquer fato novo, no prazo de 72 horas. Aliás ele se quer foi chamado para ser ouvido em meses de investigação, estranhamente sendo intimado nessa última semana, sem qualquer ciência dos advogados. A decisão de prisão foi toda baseada nas palavras do Ministério Público, sem qualquer elemento probatório, e o que posso adiantar e que entraremos com habeas corpus na próxima semana, em razão de evidente constrangimento ilegal!", destacou.
A Polícia Civil ainda faz buscas pelo bicheiro neste sábado. Até o momento, Rogério de Andrade avalia se vai ou não se apresentar à Justiça. Um condomínio de alto luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foi um dos locais em que os agentes foram procurar pelo bicheiro. 
Fernando Iggnácio foi assassinado no dia 10 de novembro, logo após chegar de helicóptero a um heliponto, no Recreio dos Bandeirantes.