Um dos estabelecimentos interditados
Um dos estabelecimentos interditadosDivulgação / Seop
Por O Dia
Rio - Após três dias de fiscalizações das novas medidas impostas pela Prefeitura, foram registradas 2.303 ações - entre multas e interdições a estabelecimentos, não utilização de máscaras, aglomerações, infrações de trânsito, reboques, encerramento de feiras, apreensões de mercadorias de ambulantes – com 125 estabelecimentos fechados e 57 multas a bares, restaurantes e ambulantes.
Somente no terceiro dia de operações foram registradas 605 ações, com estabelecimentos fechados e 13 multas a ambulantes, restaurantes e bares. As fiscalizações foram realizadas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), juntamente com a Guarda Municipal, Instituto de Vigilância Sanitária e o apoio da Polícia Militar e ocorreram com os comboios em diversos pontos da Zona Sul, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Praia da Reserva, Praia da Macumba, Campo Grande e Bangu, além de atuações destacadas da Guarda Municipal por todo o município do Rio de Janeiro. As forças-tarefas atuaram em locais que apresentavam altos índices de aglomeração e também registros de denúncias na central 1746 da Prefeitura do Rio.
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“Seguimos satisfeitos com o saldo das fiscalizações e da adesão da sociedade ao novo decreto. Através da ocupação prévia dos principais pontos de aglomeração mapeados, conseguimos reduzir muito a incidência de pessoas descumprindo as medidas de proteção à vida. Continuaremos nas ruas com o trabalho de fiscalização, principalmente para agir naqueles que infringem as determinações”, afirma o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

A partir da 00h desta sexta-feira, dia 12, passaram a vigorar as novas medidas determinadas pelo decreto 48.604, publicado no Diário Oficial de quinta-feira, dia 11. Até o dia 22 de março, o comércio, serviços e funcionalismo público passam a ter horários escalonados de funcionamento.
Quiosques e ambulantes podem voltar a atuar nas praias, até às 17h. Bares, lanchonetes e restaurantes funcionam até às 21h com atendimento presencial, após esse horário estão liberados a atuar apenas em sistema de entrega a domicílio, drive trhu e entrega rápida com retirada do produto na loja (takeaway). Após às 21h está vedado o consumo no local.
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"Essa é uma decisão técnica, científica. Eu repito: é uma decisão que cabe principalmente à Secretaria de Saúde. Obviamente a Secretaria de Ordem Pública é ouvida nessas decisões. Nós fizemos apreensões de materiais irregulares a partir das 17 horas. A gente volta a pedir a colaboração dessas pessoas no sentido de cumprirem as regras. Não havendo esse cumprimento, nós faremos um balanço deste fim de semana, não há problema algum em essa medida ser revista. O prefeito já deixou isso claro. Não havendo a colaboração dessas pessoas, essas medidas podem ser mais restritivas de acordo com o cenário que se vislumbre do ponto de vista sanitário", disse o secretário ao "Bom Dia Rio", da TV Globo, sobre o trabalho de ambulantes e o aluguel de barracas nas praias durante o fim de semana.
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Brenno explicou que os agentes da Seop realizam um trabalho de conscientização na população antes de aplicarem qualquer tipo de multa ou autuações.

"Antes do horário das 17 horas, a gente passa, com a Guarda Municipal e a própria Vigilância Sanitária. Também nos quiosques, porque mesmo eles podendo funcionar até 21 horas a gente orienta que não sirvam pessoas em pé. E com relação às faixas de areia, até as 17 horas é permitido comércio. Também fomos orientando essas pessoas justamente para que eles não percam a oportunidade de trabalhar. É preciso ter uma sensibilidade também no que diz respeito a multidões. Então, a prefeitura precisa zelar também pela integridade física das pessoas que estão cumprindo as regras, estão fazendo uso dos espaços públicos com senso de coletividade e com senso de civilização", explicou.