Henry Borel, de 4 anos, morreu em março após sofrer 23 lesões
Henry Borel, de 4 anos, morreu em março após sofrer 23 lesõesreprodução
Por O Dia
Rio - O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), deve ouvir nesta terça-feira (23) os depoimentos da empregada e da babá que trabalham na casa do casal Monique Medeiros e vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), para dar continuidade nas investigações que apuram a morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, na madrugada do último dia 8 de março. As duas foram intimadas no último sábado (20).
Nesta segunda-feira, sete testemunhas prestaram depoimento na delegacia da Barra. Entre elas, os quatro profissionais da área da saúde que atenderam a criança no Hospital Barra D’Or e três vizinhos do casal. 
Publicidade
No decorrer da semana, a polícia pretende ouvir outras testemunhas. Uma delas, é psicóloga passou a atender o menino após a separação dos pais. 
Na semana passada, Monique e o namorado prestaram novos depoimentos por mais de 12 horas. O casal afirma que estava em outro cômodo do imóvel e a mãe encontrou a criança caída no chão do quarto. Ela e o vereador começaram a namorar em agosto do ano passado e passaram a morar juntos em novembro. 
Publicidade
O engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai do menino Henry, disse que o filho estava em fase de adaptação com a mudança de casa e a separação dos pais. Ele soube da morte do filho quando seguia para Macaé. O advogado dele disse na semana passada que estuda pedir a exumação do corpo da criança. 
A causa da morte do menino foi por conta de uma hemorragia interna por conta do rompimento do fígado. Entretanto, o laudo da necropsia identificou muitas lesões espalhadas pelo corpo do menino, além de infiltrações hemorrágicas nas partes frontal, lateral e posterior da cabeça, contusões no rim, no pulmão e no fígado.