A ocupação em CTIs na rede privada chegou a 95% no Estado
A ocupação em CTIs na rede privada chegou a 95% no EstadoReprodução/ internet
Por MARTHA IMENES
No mesmo dia que a Fiocruz divulgou dados alarmantes sobre variantes do coronavírus, e o Estado do Rio de Janeiro recuar e adotar medidas mais rigorosas para conter a pandemia de covid-19, como fizeram as prefeituras do Rio e Niterói, o Brasil contabiliza mais um trágico recorde de mortes em decorrência da doença: foram 3.251 óbitos nas últimas 24h. Somente na cidade do Rio de Janeiro, foram 69 mortes em 24h, elevando o total de  19.790 para 19.859 óbitos. Um dado alarmante é a ocupação na capital (rede SUS), que já atinge 90% em UTI e 71% em enfermaria. Atualmente a fila de pessoas à espera por um leito hospitalar no estado chega a 743 pessoas. Desse total 528 são para UTI. 
Em todo Estado do Rio de Janeiro foram registradas 151 mortes por covid. A média móvel no estado atingiu 127 óbitos por dia, o que significa alta de 67% em relação a duas semanas atrás, quando a média estava em 76%. Segundo dados da secretaria, 3.201 casos foram registrados em 24 horas. A ocupação da rede estadual está em 88,7% (leitos de UTI) e 77,2% (enfermaria).
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O que mais chama atenção no Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio divulgado ontem, é a confirmação de casos graves da doença. Dos 45.383 de segunda-feira chegou a 45.560 pessoas em estado grave. Todos os bairros da cidade estão na faixa vermelha. Ou seja, em alto risco de contaminação. Lideram os rankings de óbitos por covid os bairros de Campo Grande (1.1154), Bangu (822), Tijuca (691) e Copacabana (661).