Pfizer nega venda de vacinas contra covid-19 ao Estado do Rio
Farmacêutica argumentou que já está em negociação com o governo federal
Rio - O laboratório Pfizer respondeu ao Governo do Estado que não poderá fornecer doses da vacina contra a covid-19. De acordo com o comunicado divulgado pela farmacêutica, não há mais disponibilidade do imunizante ser alocado para o Brasil por conta da negociação em andamento com o Governo Federal e que as vacinas devem estar disponíveis para o Rio de Janeiro por meio do Ministério da Saúde.
O Governador Cláudio Castro havia autorizado a compra de cinco milhões de doses da vacina para o Estado do Rio em paralelo às negociações com o Governo Federal. A decisão foi tomada na reunião do novo comitê de enfrentamento à covid, com os secretários da Casa Civil e da Saúde, o procurador e do controlador-geral do estado, criado no último dia 12. O objetivo é adiantar a imunização da população.
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De acordo com o decreto de criação do comitê, a comissão fica responsável por entrar em contato com fornecedores e fazer parcerias com outros municípios para garantir o abastecimento de insumos, vacinas e por adotar medidas de transparência nas compras e distribuição dos imunizantes.
Entrega de doses ao Estado do Rio
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Na segunda-feira, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro distribui, 759.100 doses de vacinas contra a covid-19 aos 92 municípios do estado. Até o momento, esse é o maior lote recebido, com 618.200 doses de CoronaVac e 10 mil doses de Oxford/Astrazeneca para primeira aplicação, e outras 130.900 doses de CoronaVac destinadas à segunda aplicação.
Esses imunizantes estavam reservados para serem usados como segunda dose. No entanto, no sábado (20), o Ministério da Saúde enviou um ofício aos estados orientando o uso imediato como primeira dose dos imunizantes que estavam retidos para segunda dose da remessa enviada na última quarta-feira (17).
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Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai analisar um pedido de autorização para que o Brasil importe 20 milhões de doses da vacina Covaxin/ BBV152, fabricada na Índia, onde o imunizante tem autorização para uso emergencial. A solicitação foi feita na última segunda-feira (22) pelo Ministério da Saúde.
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Segundo a Anvisa, o pedido será analisado de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa 476/2021, que estabelece os procedimentos e requisitos para submissão de pedidos de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição de medicamentos e vacinas contra a covid-19.
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