Fotos: confira o primeiro dia de flexibilização do comércio no Rio
Comércio não essencial volta a abrir as portas. Na Saara, movimento foi abaixo do esperado pelos lojistas. Nas praias, que seguem com muitas restrições, cariocas descumpriram as regras do decreto
Saara teve movimentação de clientes, mas abaixo do que os lojistas esperavamReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por Yuri Eiras
Rio - Além do céu com tempo firme, a sexta-feira na cidade do Rio foi marcada também pela reabertura do comércio não essencial, depois de duas semanas de portas fechadas. A partir de agora, lojistas podem trabalhar a partir das 10h, e bares, lanchonetes e restaurantes poderão funcionar até 21h. As praias, no entanto, seguem com diversas restrições. E descumprimentos.
A reportagem do DIA percorreu a orla de Copacabana e observou uma movimentação bem mais baixa do que aos fins de semana. Ainda assim, grupos de pessoas sem máscara se reuniam para bater papo na areia, o que é proibido.
Está proibida a permanência na areia das praias, em parques e cachoeiras, em qualquer horário. A prática de atividades físicas coletivas também estão suspensas - liberadas somente práticas individuais, como natação, surfe, corrida e caminhada. Também continuam vetadas a permanência de pessoas nas vias, áreas e praças das 23h às 5h. Na Saara, as lojas reabriram as portas na expectativa de receber os clientes. O Centro do Rio até tinha movimentação, mas bem abaixo em comparação com meses anteriores.
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Geral - Movimentaçao na cidade na manha de hoje, com o primeiro dia de flexibilizaçao das medidas restritivas. Na foto, comercio no SAARA, centro do Rio.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Na Rua Senhor dos Passos, a Superfestas, especializada em máscaras, perucas e artigos de artesanato, a procura era quase zero. "O movimento já estava fraco antes das restrições. O cenário é ainda mais preocupante agora. Temos contas a pagar, funcionários, encargos", lamenta a gerente Elizabeth Machado.
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Geral - Movimentaçao na cidade na manha de hoje, com o primeiro dia de flexibilizaçao das medidas restritivas. Na foto, comercio no SAARA, centro do Rio. Na foto, Elizabeth Machado.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
"Deus queira que agora a gente consiga vender alguma coisa, mas tem sido complicado. Nosso forte era eventos, festas de escola, teatro, carnaval. Mas está tudo parado".
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