Preso na manhã de sábado, “Macarrão” é apontado como líder da organização e seria responsável por mais de 30 homicídios nos últimos 26 meses em Minas Gerais.
As ações, denominadas “Hands On” e “Start Over”, contaram com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Promotoria de Justiça da Comarca de São João Nepomuceno, em Minas, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), promotores de Justiça, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão de Polícia de Choque.
Hands on
Durante as investigações da Operação “Start Over” foram identificados vínculos das organizações criminosas com o Estado do Rio, na comunidade de Nova Holanda-Complexo da Maré e no Morro da Providência.
Conforme o MPMG, o “Macarrão”, que se escondia no Rio, determinava e controlava o transporte de armas e drogas para as cidades mineiras e emitia diversas ordens para a prática de homicídios na região. Ele foi preso neste sábado (10).
Start Over
A Operação "Star Over" foi deflagrada após as autoridades policiais registrarem 22 homicídios consumados e 29 tentados em São João Nepomuceno entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2021.
Participaram da operação mais de 550 policiais mineiros, dentre eles tropas especializadas e de recobrimento das Polícias Militar e Civil, além de promotores de Justiça, agentes do Gaeco e servidores do MP.
A 1° Vara Criminal de São João Nepomuceno expediu 48 mandados de prisão e 108 mandados de busca e apreensão na região, por conta do número de identificação de ameaças.
Para dar cumprimento aos mandados de prisão, o Gaeco Zona da Mata de Minas solicitou o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio do Gaeco-RJ e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), que, juntamente com a Polícia Militar, deflagrou a operação para dar cumprimento às ordens judiciais.
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