Mãe de Henry é transferida para hospital penal após dores abdominais
Monique Medeiros estava no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, mas foi levada para hospital penitenciário no Complexo de Gericinó após diagnóstico de infecção urinária
Rio - Monique Medeiros, a mãe de Henry, presa desde a última quinta-feira, foi transferida nesta segunda para o Hospital Penal Hamilton Agostinho, no Complexo de Gericinó. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Monique está com infecção urinária e ficará internada por pelo menos três dias no local.
Monique estava desde quinta-feira no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói. A transferência para o hospital penitenciário ocorreu durante a madrugada, após a pedagoga solicitar atendimento médico por sentir dores abdominais ao urinar. Ela será medicada.
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A Seap havia informado que tanto Monique quanto Dr. Jairinho precisariam cumprir um período de isolamento de 14 dias antes de terem contato com qualquer outro preso. A medida seria um procedimento de segurança contra a disseminação do covid-19 e é realizada com todos que ingressam no sistema prisional. O vereador está preso no Complexo de Gericinó.
Em hospital, mesmo após saber de agressões, mãe de Henry disse que ele caiu
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Durante a investigação da morte de Henry Borel, 4 anos, policiais civis encontraram, através do plano de saúde pago pelo pai do menino, o relatório de atendimento feito por uma médica do Hospital Real D'Or, em Bangu à criança. A data é 13 de fevereiro, um dia após a babá contar à Monique Medeiros, mãe de Henry, em tempo real, que o menino havia tomado uma banda, socos e chutes de Jairo Souza, o Jairnho. A mãe omitiu isso da médica e disse que ele se machucou ao cair da cama.
O prontuário de atendimento médico, que O DIA teve acesso, foi divulgado inicialmente pela TV Globo, no programa Fantástico. Nele, a médica escreve "paciente caiu da cama, ontem, por volta das 17h. Acordou hoje com dor local, de claudicação, sem febre ou outros sintomas. (...) presença de dor à mobilidade". A seguir, a médica pede os exames, entre eles, o raio-x do joelho esquerdo, em que não se mostra fratura. Para a dor, receita um anti-inflamtório, e libera a criança.
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