"A deputada expressa sua tristeza de que eventos tão graves que ceifaram a vida do Pastor Anderson e avassalaram a sua família, signifique e se traduza apenas em uma indenização pecuniária, conforme orientado ao pai do Pastor, hoje assessorado por oportunistas que visam obter projeção pública e dinheiro, como demonstrado por essa iniciativa. Está clara a intenção de se obter lucro com uma tragédia, estipulando um valor monetário sobre a vida do pastor", diz um trecho da nota.
O pai de Anderson, Jorge Souza, pediu o valor indenizatório de R$ 500 mil, a irmã, Claudia Maria Rodrigues, R$ 200 mil e a tia, Nádia Henrique, R$ 100 mil. O inquérito policial, aceito pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), concluído pelo delegado Allan Duarte, aponta a parlamentar como mandante do assassinato. Ela foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Nesta terça-feira (4), foi determinado que a deputada federal Flordelis dos Santos irá à júri popular pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em junho de 2019, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Na decisão, assinada pela juíza do 3º Tribunal do Júri de Niterói (RJ), Nearis dos Santos Carvalho Arce, outras nove pessoas indiciadas pelo crime também serão submetidas à decisão dos jurados.
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