Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João TempestaEstefan Radovicz / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - O Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta vai realizar uma missa de paz nesta quarta-feira, às 19h, na paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, localizada na Rua Darcy Vargas, no Jacarezinho. A missa acontece no local onde uma das vítimas da operação policial foi encontrada morta, na última quinta-feira. 
A operação do Jacarezinho, que matou 28 pessoas, é considerada a mais sangrenta dos últimos anos. Para a polícia, todos os suspeitos mortos são considerados criminosos. Entre as vítimas fatais está o inspetor André Frias, baleado na cabeça.
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Força-Tarefa
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"A reação da polícia depende da ação do criminoso. Traficantes do Jacarezinho atiravam para matar policiais. No início da operação, atrás de uma seteria, com um tiro de fuzil, balearam um policial na cabeça. Nós conseguimos penetrar dentro do Jacarezinho auxiliados pelas imagens tanto da televisão quanto dos nossos equipamentos aéreos e isso levou ao encontro dos traficantes e ali o confronto se intensificou. Tem dois pontos, exatamente aqueles, onde os confrontos se intensificam com o tráfico. Então, quem determina o desfecho da operação é o traficante", afirmou Allan em entrevista ao RJTV, da Globo.
Turnowski disse que a polícia vai colaborar com as investigações do Ministério Público. O MPRJ criou na manhã desta terça-feira uma força-tarefa para investigar a operação da polícia durante a operação. Ela, que será coordenada pelo promotor André Luis Cardoso, tem prazo de quatro meses, segundo o procurador-geral Luciano Mattos.
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"Quando a polícia entra dentro de um ambiente confinado de uma casa e foram várias casas, segundo noticiado, o traficante tem duas opções, ou ele se agarra a família, faz refém, ou ele se esconde para ir para o confronto. As marcas que eu vi na televisão foram de confronto, não temos uma família refém, não temos ninguém negociando ou pedindo negociação. Então, a princípio, eu não tenho nada de concreto que me levam a essas execuções. Porém, o Ministério Público desde o início está com a Polícia Civil acompanhou os exames nos corpos, foi criado uma força-tarefa pelo Procurador-Geral, então a transparência será absoluta. O que a gente não pode é concluir antes de investigar", relatou o secretário.
 
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