A aspiração da vacina com a seringa deve ser realizada na frente do vacinando
A aspiração da vacina com a seringa deve ser realizada na frente do vacinandoInternet
Por O Dia
Rio - Dois meses após tentar iniciar um processo de compras de vacinas para o estado do Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde, por meio do chefe da pasta Alexandre Chieppe, alegou que não deu início a qualquer processo administrativo no sentido de adquirir vacinas. O questionamento foi levantado pelo senador Eduardo Girão (Podemos). O secretario defendeu que a compra não ocorreu porque o Ministério da Saúde segue com as remessas da vacinas para imunizar o grupo prioritário.
Em março deste ano, o governo do Rio criou uma força-tarefa, comandada pela Secretaria da Casa Civil, para organizar a compra de vacinas contra o coronavírus, paralelo à compra do Ministério da Saúde.  A determinação foi do governador Cláudio Castro. De acordo com a SES, a Casa Civil solicitou formalmente a compra a todos os laboratórios que produzem vacinas já registradas na Organização Mundial de Saúde (OMS), "mas todos os fornecedores informaram que só negociam direto com o Governo Federal", alegou.
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No mesmo período, o laboratório Pfizer respondeu ao Governo do Estado que não poderia fornecer doses da vacina contra a covid-19 pois não havia mais disponibilidade do imunizante ser alocado para o Brasil por conta da negociação com o Governo Federal.
De acordo com os dados do vacinômetro do estado do Rio, hoje, há mais de 3 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose e pouco mais de um milhão com a segunda. O IBGE estima que a população em todo o estado do Rio é de 17.3 milhões de pessoas.