Músico mangueirense Nelson Sargento morreu aos 96 anos de Covid-19
Músico mangueirense Nelson Sargento morreu aos 96 anos de Covid-19Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - O corpo de Nelson Sargento foi cremado no começo da tarde desta sexta-feira (28) em uma cerimônia fechado ao público e restrito somente à familiares e aos amigos, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Centro da cidade. Segundo a família do baluarte, a decisão foi para evitar aglomerações próximo ao local.
O sambista de 96 anos e presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira morreu nesta quinta-feira (27), às 10h45, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), onde estava internado com um quadro de desidratação, anorexia e significativa queda do estado geral. O cantor também testou positivo para o coronavírus.
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A Prefeitura do Rio decretou luto oficial de três dias pela morte do sambista. Em sua conta oficial no Twitter, o prefeito Eduardo Paes lamentou a morte do sambista Nelson. Em janeiro, Nelson Sargento foi escolhido, junto com Orlando Drummond, o 'Seu Peru', para serem os primeiros idosos vacinados na cidade, em evento simbólico.
Histórico de câncer
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O paciente era matriculado no Inca desde 2005, quando foi diagnosticado com câncer de próstata, que já foi tratado há anos. No dia 26 de fevereiro, o músico recebeu a segunda dose da vacina contra a covid-19. Compositor de mais de 400 canções, o cantor tem como um de seus sambas mais conhecidos 'Agoniza Mas Não Morre'.