O relatório de Leite diz que a parlamentar matou o marido porque ele tentava interferir no seu mandato. Sem ele, ela conseguiria atuar de maneira plena.
"Eu diria que se existisse o crime de estelionato eleitoral o conceito dele estaria embasado no seu caso. Tentei, ao máximo, poupar esse Conselho de Ética de fatos trazidas neste processo, que, por si só, já configurariam quebra de decoro. Escândalos sexuais, abusos sexuais, adoção à brasileira, rachadinha. Muitas informações que não agregariam nada na justiça que se pretende fazer nesse relatório", disse.
Se a maioria absoluta, ou seja, 256 dos 513 deputados votar pela cassação, a parlamentar perde seu mandato e o foro privilegiado.
A data para a votação ainda não está definida e a parlamentar pode recorrer à decisão da Comissão de Ética na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
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