Força-Tarefa da Polícia Civil realizou prisões e apreensões na Muzema, na Taquara e Rio das PedrasDIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

Por O Dia
Rio - Uma operação foi realizada durante a manhã desta quarta-feira (9) contra o braço financeiro da milícia em alguns pontos da Zona Oeste do Rio, entre eles a comunidade do Rio das Pedras, Muzema e outros locais da região. A ação foi comandada por uma Força-Tarefa da Polícia Civil que até o momento realizou 19 prisões de integrantes da organização criminosa. 
Além das prisões, os policiais civis também desarticularam depósitos de gás clandestinos, provedores ilegais de internet, e estouraram estabelecimentos comerciais que comercializavam produtos piratas e TVs Box, todos controlados pela milícia. A ação contou com o apoio de informações obtidas através do Disque-Denúncia e teve o objetivo de asfixiar as fontes de renda da organização criminosa. Os milicianos obtém grande lucro explorando serviços e comércios ilegais.
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Em Rio das Pedras, o presidente da Associação de Moradores foi preso em flagrante por furto de energia na sede da associação, além do dono de uma farmácia. Na Taquara, a Polícia Civil prendeu em flagrante Alberto Domingo Teixeira Bastos, o Beto Bala, e Cristiano dos Santos Sousa, ambos por associação criminosa. Beto Bala já foi preso pela morte de duas pessoas na Gardênia Azul. Segundo a Draco, a prisão aconteceu na "tentativa de capturar outros dois milicianos do bando que possuem mandado de prisão", e que estavam se escondendo na casa de Beto. Policiais também apreenderam na ação materiais de cobrança a moradores e comerciantes da Gardênia Azul.

A Força-Tarefa investiga diversos crimes relacionados ao grupo criminoso, entre eles estão: exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet; comércio irregular de botijões de gás e água; empresas de GNV ilegais; parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares e crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.

A ação de hoje é oriunda de investigações e trabalho de inteligência das unidades do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) - Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (Decon); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter), DESARME, DRFC, DRF, DELFAZ, DCOD e da DRACO, com apoio de informações do Disque-Denúncia.