Manifestantes fazem concentração de ato contra Bolsonaro no monumento Zumbi dos Palmares, no CentroReprodução de vídeo

Por O Dia
Rio - Com palavras de ordem, faixas e gritos de "fora, Bolsonaro", pelo menos dez mil pessoas participam de ato contra o presidente Jair Bolsonaro, no Centro do Rio, na manhã deste sábado. O ato que, segundo organizadores, também acontece em outras 450 cidades pelo país, conta com a participação de grupos sindicalistas, partidos, movimentos estudantis e sociais. Os manifestantes se concentram desde às 10h, na faixa central, sentido Candelária, na altura do Monumento a Zumbi. 
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De acordo com comunicado dos organizadores, a expectativa é que o ato deste sábado receba um público maior que o registrado no último dia 29 de maio, quando cerca de 50 mil pessoas protestaram contra o presidente no centro do Rio. Após a concentração, os manifestantes caminharão até a Candelária, onde acontecerá um ato ecumênico em memória às vítimas de covid-19 no país. 
Entre as palavras de ordem gritadas pela multidão, os gritos de "eu quero vacina, não quero cloroquina", "fora, Bolsonaro", "Bolsonaro genocida", foram os mais repetidos. 
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O protesto contou com apoio de um trio-elétrico de onde lideranças faziam discurso contra o governo do presidente Bolsonaro. Uma das falas foi a da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), que subiu ao carro de som por volta das 11h20.
"Hoje está muito maior do que foi no dia 29 de maio. O que isso significa? Significa que o Brasil voltou a responder nas ruas. De onde, de fato, a gente nunca quis sair. Nós respondemos com a nossa indignação. Com respeito as vidas. Vamos mostrar para esses canalhas, que nós sabemos respeitar o outro", disse a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), que participou do ato. 
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"Isso é tudo. É energia. É um sentimento claro que nós continuamos com força. Nós somos o que o Bolsonaro não quer. Nós somos amor. Quando eles se juntam para dizer que querem dar resto de comida para o povo, nós somos o contrário. Eles tem que sair desse governo para que o povo volte novamente ao seu lugar", concluiu a parlamentar. 
Pela bancada do PT, quem falou foi o ex-senador Lindbergh Farias: "O que houve no Brasil foi um golpe. Um golpe com o afastamento da presidenta Dilma, do presidente Lula. Para derrotar o Bolsonaro, precisamos fazer como aconteceu na Ditadura Militar. A gente precisa manter o ritmo de manifestação e só vamos parar quando o Bolsonaro sair da presidência", apontou.
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Até às 11h30, o ato ainda permanecia em concentração no Monumento a Zumbi. Devido ao fechamento da pista central, no sentido Candelária, o trânsito segue intenso na pista lateral, segundo o Centro de Operações. O início da caminhada só aconteceu por volta das 11h45.