Anvisa autoriza estudo sobre dose de reforço da PfizerInternet

Por O Dia
Rio - O governo do Rio, após uma reunião da Secretária Estadual de Saúde (SES), enviou um ofício aos 92 municípios orientando que todas as grávidas, com ou sem comorbidades, vacinadas com a primeira dose da vacina AstraZeneca contra a covid-19 recebam a segunda dose da Pfizer. De acordo com o documento, a orientação também vale para mulheres que tiveram seus bebês a menos de 45 dias.
Durante a reunião, a SES também decidiu pela unificação do calendário de vacinação em todo o estado, com o objetivo de antecipar e uniformizar a imunização da população de outras cidades. 
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A nova medida foi tomada mediante a concordância com Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e teve a aprovação do grupo de apoio técnico da SES, constituído por infectologistas e epidemiologistas.
Quanto às mulheres que estão amamentando, um novo documento da SES, que será publicado ainda nesta terça-feira, também recomenda aos municípios que não haja limite de idade para os bebês dessas mulheres que forem se vacinar contra covid-19.
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Primeira capital brasileira a misturar os imunizantes 
Ainda nesta terça-feira, a utilização dos dois imunizante juntos foi adotada pela Prefeitura do Rio, que foi a primeira capital brasileira a aprovar a combinação das vacinas. O anuncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, nas redes sociais. 
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"Seguindo a recomendação do nosso comitê: As gestantes [com ou sem comorbidades] que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca poderão, mediante avaliação dos riscos e benefícios com seus médicos, realizar a segunda dose com a vacina da Pfizer 12 semanas após a primeira dose", escreveu Soranz.
Devido a uma 'reação adversa' alertada pelo fabricante da AstraZeneca, o imunizante parou de ser aplicado em todas as gestantes. Após estudos preliminares internacionais, citados como argumento pelo comitê científico do município, foi concluído que a mistura das duas vacinas traz resultados eficazes contra a covid-19, sem reações adversas prejudicais as grávidas.
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AstraZeneca e as grávidas
Em maio, a Anvisa recomendou a suspensão da aplicação da vacina AstraZeneca em grávidas devido a um alerta do fabricante. A farmacêutica que produz o imunizante explicou sobre a existência da suspeita de um 'efeito adverso grave de AVC', que teria matado uma gestante e o bebê.
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A partir da resolução da agência, as mamães passaram a ser vacinas na primeira dose com Pfizer e CoronaVac. Já para as grávidas que já haviam tomado a primeira dose da AstraZeneca, a recomendação do Ministério da Saúde era de que elas esperassem o fim da gestação e do puerpério para receber a segunda dose do mesmo imunizante.