Sabado de repescagem da vacina contra o coronavirus idade acima dos 40 anos na foto Ana Cristina Teles e Cristiane Teles, Centro Municipal de Saude Heitor Beltrão na Tijuca neste dia (10)Marcos Porto/Agencia O Dia

Por Lucas Cardoso
Rio - Manhã de sábado com repescagem da vacinação contra Covid-19 tem filas cheias, mas tempo de espera era curto em postos da Zona Norte. Dia foi destinado a todas as faixas etárias a partir de 40 anos. Vacinação começou às 7h e se estendeu até às 12h. Na Tijuca, no Centro Municipal Heitor Beltrão, por volta das 9h da manhã, a fila era longa, mas o atendimento levada na maioria dos casos era de meia hora. 
Foi o tempo que as irmãs gêmeas, Ana Cristina Teles e Cristiane Teles, 43, esperaram para receber a vacina. Vacinadas com o imunizante da fabricante Pfizer, as irmãs contam que perderam o dia da sua faixa etária por residirem em outro município. "Moramos em Resende com nossos pais, mas temos residência aqui, então por não termos nenhum comprovante de lá com nosso nome, tivemos que vir para o Rio", explicou Ana Cristina.
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A fila organizada por agentes de saúde da unidade na Tijuca era única, então tanto primeira dose quanto quem foi a unidade para a segunda dose aguardavam juntos. "Agora estamos um passo mais perto de poder abraçarmos. Mas a vacina é só mais uma barreira, assim como a máscara e o distanciamento. Um depende do outro. Estou trabalhando de casa há mais de um ano. É sacrificante, mas é pelo bem de todos", comentou o morador da Tijuca, Walker Dutra, de 65, que foi à unidade ao lado da esposa Cassia Bragança para receber a segunda dose.
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O movimento era menor na Clínica da Família do Estácio, no Rio Comprido, onde também havia vacinação. A fila na unidade era de apenas dez pessoas por volta das 10h da manhã. A agilidade no atendimento agradou a cozinheira Marineide Lizardo, de 43 anos.
"O fim de semana era a minha alternativa para vacinar, porque durante a semana é bem corrido. Ainda bem que aconteceu esse mutirão", disse a moradora do bairro que contou ainda ter tomado dose de Coronavac.
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Questionada sobre a preferência por vacinas, a cozinheira Marineide disse que veio preparada para tomar qualquer uma e enfatizou que a melhor vacina é a vacina no braço. "Não tem essa de escolher. Bobeira das pessoas. A gente precisa de tantas vacinas que o governo não dá, e quando tem uma gratuita tem gente arrumando problema", disse.
Na mesma unidade, contudo, um homem desistiu de se imunizar ao saber que receberia a vacina produzida pelo Instituto Butantan, a Coronavac. "Prefiro não tomar. Não tenho confiança. Já surgiu notícia na internet de que quem tomou essa pode precisar até de uma terceira dose, então prefiro não arriscar", disse um homem, que preferiu não se identificar.

Vacinação na semana
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Nesta semana, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o município do Rio alcançou o recorde de pessoas vacinadas em um único dia. Na última quarta-feira, 81.327 doses de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas nos 280 pontos de vacinação (PV) espalhados por toda cidade, superando a média de 30 a 40 mil doses aplicadas diariamente.

A partir desta segunda-feira serão vacinadas as mulheres com 39 anos. Já os homens com 39 anos serão imunizados na terça. Quarta e quinta será a vez das mulheres e dos homens de 38 anos, respectivamente. Na sexta-feira, passam a ser imunizadas as mulheres de 37 anos, com os homens de 37 encerrando a semana no sábado.