O atirador Fábio Damon Fragoso e a vítima Wilson Lima Fraga seguem internadas em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Quatro pessoas não resistiram ao ataqueMarcos Porto/Agência O Dia

Rio - O militar Lucas Ferreira de Souza Alves, de 25 anos, não resistiu aos ferimentos, na noite de quarta-feira (14), após ter ficado internado por três dias em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas. Ele foi uma das quatro vítimas mortas em função do ataque a tiros durante uma briga em um bar, feito pelo guarda municipal Fábio Damon Fragoso, na madrugada de segunda-feira (12), em Vigário Geral, na Penha, Zona Norte do Rio.
Duas pessoas ainda seguem vivas e internadas em estado grave após a noite de terror. Uma delas é Wilson Lima Fraga, de 58 anos, que também foi vítima dos disparos, e a outra é o próprio Fábio Damon Fragoso, 46, apontado como responsável pelo ataque, que foi ferido na perna por policiais que tentaram controlar a situação. Outro sobrevivente, Antônio Pereira de Souza, 62, apresentava quadro clínico estável e foi transferido para uma unidade de saúde particular.
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De acordo com testemunhas, o crime foi provocado após uma brincadeira ter se transformado em discussão. O guarda municipal, que não tinha porte de arma, foi em casa e disparou tiros contra os frequentadores do estabelecimento. Lucas Ferreira, que morreu durante a noite de quarta-feira (14), tinha tentado apartar o tumulto e foi atingido com uma bala na barriga.
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Outra vizinha que assistiu o massacre contou que o guarda estava descontrolado e só parou de atirar quando foi alvejado por policiais militares. Antes, ele chegou a disparar contra a viatura. Os amigos que estavam no bar tentaram conter o atirador, mas não conseguiram.