Os dois estudavam na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)Reprodução da Internet
Justiça marca data para júri popular de aluno da Uerj acusado de matar ex-namorada por ciúmes
Bruno Ferreira Correia, 38, é acusado de ter cometido o feminicídio contra a colega de universidade, Luíza Braga, de 26, em junho de 2019
Rio - Bruno Ferreira Correia, de 38 anos, acusado do feminicídio da estudante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Luiza Nascimento Braga, de 26 anos, vai a júri popular no dia 26 de agosto. O julgamento acontecerá na 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), às 13h. A data está definida desde o mês de abril, mas a confirmação só foi divulgada nesta semana.
O feminicídio cometido pelo aluno da Uerj contra a ex-namorada e também estudante da universidade aconteceu em junho de 2019. O corpo da estudante foi encontrado pelos pais da jovem na casa onde ela vivia com o ex-namorado, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, após três dias de sumiço. Crime teria sido cometido por ciúmes.
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Bruno ficou foragido por cerca de um mês e meio. Ele foi encontrado no mês de agosto, em Friburgo, por agentes da Polícia Civil. O acusado estudava História na Uerj, enquanto Luíza Braga, de 26 anos, cursava Ciências Sociais.
A decisão de levar Bruno a júri popular foi do juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal, em janeiro de 2021. Em sua decisão, o magistrado ressaltou as provas colhidas durante as investigações, o laudo pericial com a causa da morte e os depoimentos da testemunhas para destacar que o crime foi cometido por motivo torpe e sem possibilidade de defesa da vítima, motivado por ciúmes da namorada, o que deve ser analisado pelo corpo de jurados.
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Emprego de meio cruel
À época do crime, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) disse que Bruno teria cometido o crime com "emprego de meio cruel, considerando os traços de violência física encontrados no corpo da vítima e a causa da morte apontada como hemorragia externa, decorrente de lesão dos grandes vasos do pescoço, provocados por ação pérfuro-cortante, o que provocou intenso sofrimento físico à vítima (sic)".
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