Plantação de maconha e skank era feita dentro de um imóvel residencial em Santa Teresa Divulgação
PM encontra laboratório clandestino de drogas em Santa Teresa
Agentes apreenderam mais de 50 pés de maconha e skank dentro de uma casa que foi transformada em uma estufa
Rio - Policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) encontraram uma laboratório de cultivo de maconha e skank, na manhã desta terça-feira, em Santa Teresa, na Zona Central do Rio. Mais de 50 pés da erva foram apreendidos e a Polícia Civil busca identificar o responsável pela plantação.
Os PMs contaram que receberam uma denúncia informando que uma casa, localizada na Rua Paulo de Azevedo, exalava forte cheiro da droga e, ao chegar no local, conseguiram visualizar a plantação através de uma fresta da porta.
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Segundo os militares, o imóvel residencial, que estava desocupado, foi transformado em um verdadeiro laboratório. As paredes estavam cobertas com papéis laminados e todos os cômodos contavam com ar condicionado, ventiladores e iluminação diferenciada.
O caso foi registrado na 7ª DP (Santa Teresa). O delegado Carlos Abreu, titular da especializada, informou que solicitou a perícia no imóvel e um inquérito foi instaurado para identificar possível tráfico de drogas.
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"Nosso próximo passo será identificar quem está cultivando essa maconha e skank, que parecia estar sendo preparado para revenda. Pedi para a PM preservar o local e acionei a perícia papiloscópica para tentar captar alguma digital que ajude na identificação dessas pessoas. Instauramos um inquérito para apurar tráfico de drogas e podemos até representar pela prisão desse responsável pela plantação", explicou.
Abreu conta que a localização do imóvel também chamou a atenção. "A estufa estava numa residência que fica numa área familiar, próximo ao Largo das Neves. É uma plantação de drogas perto do Centro, eu não me lembro de ter visto isso antes por aqui. É perto até do Morro da Coroa, mas, a princípio, não significa que tem algum envolvimento com a comunidade", finalizou.
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O delegado disse que as plantas foram levadas para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e que irá pedir a justiça a inutilização das mesmas.
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