Em vídeo divulgado nas redes sociais, economista Eduardo Debaco diz ter quebrado a perna em dois lugaresReprodução

Rio – A Polícia Civil vai investigar um suposto caso de agressão envolvendo um manifestante bolsonarista e o economista Eduardo Debaco, durante protesto na tarde deste domingo (1º) em Ipanema, Zona Sul do Rio. Debaco quebrou a perna em duas partes e sofreu fratura exposta depois de ter sido atropelado por um carro de passeio. Ele diz que foi agredido e empurrado contra o veículo.
Em um vídeo postado nas redes sociais, o economista explica que passou entre os manifestantes e fez um comentário que não agradou um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Exaltado, um dos manifestantes tentou partir para a agressão. Debaco diz que foi ‘arremessado’ na direção do carro. Ao quebrar a perna, foi socorrido pelo motorista e levado para um hospital particular da região.
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"Eu disse, apenas, que bolsonaristas não usam máscaras. Ele podia ter me matado. Isso mostra que no Brasil as pessoas não respeitam a vida de ninguém. Essa atitude só mostra o quanto eles não respeitam a vida dos outros, não só por conta de uma mascara, mas o cara estava disposto a me matar", disse Eduardo Debaco no vídeo gravado na cama do hospital.
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O advogado Rodrigo Mondego, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil vai representar o economista. Ele explica que vai aguardar a recuperação de Debaco para prestar depoimento. O advogado também vai tentar a imagem do local do atropelamento.
Por meio de nota, a Polícia Militar disse que não foi acionada para a ocorrência no local. Após o incidente, uma equipe da PM esteve no hospital e localizaram a vítima de 49 anos. "De acordo com as primeiras informações, ele teria entrado em luta corporal com outro homem, e que, após ser jogado na pista, foi atropelado".
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A PM ressalta que acompanhou os parentes da vítima que abriram o registro de ocorrência na 14ª DP (Leblon).