Governo flexibiliza medida e determina que escolas funcionem presencialmente mesmo com bandeira vermelhaImagem Divulgação

Rio - O governo do Rio fez alterações nas determinações sobre retorno presencial nas escolas do estado. De acordo com a determinação, publicada na sexta-feira (13) em edição extra do Diário Oficial, o funcionamento das unidades de ensino também estará permitido durante a bandeira vermelha. Anteriormente, o decreto permitia apenas ensino remoto durante essas condições.
De acordo com a determinação, as escolas podem funcionar com até 40% da capacidade na bandeira vermelha; 70% na bandeira laranja e 100% nas amarela e verde.
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O texto deixa especificado que caso um município adote medidas mais restritivas em relação às atividades presenciais nas unidades de ensino, ficará estabelecido as regras definidas pelo município. 
Na última quarta-feira (11), a  Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) já havia informado que discutia o retorno das aulas presenciais no estado. Até sexta-feira (13), as escolas estaduais da capital e de mais 35 municípios do Rio não ofereceram aulas presenciais devido ao aumento do número de casos de contaminação de covid-19 nos últimos dias.
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Em nota, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe RJ) informou que repudia "com veemência" a decisão do governo.
"A resolução modifica critérios para reabertura das escolas da rede estadual e aumenta os riscos de contágio pela COVID-19 de professores, diretores e funcionários de escolas, estudantes bem como todos com quem convivem. Tal resolução permite a abertura das unidades escolares mesmo em bandeira vermelha e possibilita o aumento do número de estudantes em bandeira laranja e a reabertura total a partir da bandeira amarela".

"Esta decisão foi tomada no exato momento em que a capital do estado e toda a Região Metropolitana não só está em bandeira vermelha como é o epicentro da Covid no Brasil, com o 'aumento no número de casos da variante Delta', segundo palavras do próprio prefeito Eduardo Paes. Dentro deste quadro, é inconcebível a reabertura de escolas durante a bandeira vermelha, bem como também é inconcebível a reabertura de estádios de futebol, justificativa utilizada pelo governador Cláudio Castro para tomar esta decisão publicada na resolução", seguiram.

Ainda segundo o sindicato, há a compreensão da necessidade de retomada de vínculos dos estudantes com o ambiente escolar, mas a reabertura necessita seguir critérios e protocolos rígido.