O engenheiro Daniel Lira, 36 anos, recebe a vacina na Câmara do Rio, no Centro Reginaldo Pimenta

Rio - A cidade do Rio segue avançando na vacinação dos jovens, e aplica a primeira dose em pessoas de 21 anos nesta terça-feira (17), além de aplicar a segunda dose normalmente. A expectativa é vacinar toda a população maior de 18 anos até sexta-feira (20). Em outros municípios da Região Metropolitana, no entanto, essa faixa etária já está sendo vacinada.
Em São Gonçalo, a secretaria municipal de Saúde aplica a primeira dose em todo os maiores de 18 anos nesta terça. Os gonçalenses começarão a receber nesta terça-feira (17) a segunda dose da vacina Pfizer contra o coronavírus. Os imunizantes da Astrazeneca e da Coronavac também continuam disponíveis para a segunda dose. Dez pontos de vacinação funcionam das 8h às 17h, enquanto as clínicas do Mutondo e Dr. Zerbini, no Arsenal, atendem com horário estendido até 21h.
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Na Baixada, em Duque de Caxias, a prefeitura segue vacinando com a primeira dose para todos que têm 18 anos ou mais, em seis diferentes pontos de vacinação no município. 
Niterói anunciou a antecipação da vacinação contra a Covid-19 para a população acima de 18 anos: será a partir da próxima quinta-feira (19). Nesta terça (17), são vacinadas pessoas de 20 anos. 
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Nova Iguaçu vacina pessoas a partir de 25 anos em 24 postos do município. Além da primeira dose, o município segue também com a aplicação da segunda dose conforme o agendamento de retorno de quem recebeu a primeira. Já São João de Meriti vacina na terça-feira homens sem comorbidades a partir de 29 anos. Na quarta, é a vez das mulheres sem comorbidades de 28 anos, e assim por diante.
Segunda dose de Pfizer para quem tomou Astrazeneca é autorizada
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A Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES) autorizou a aplicação da vacina Pfizer na segunda dose em pessoas imunizadas com a AstraZeneca no primeiro ciclo e que não conseguiram completar a vacinação por falta de doses. Conhecida como "intercambialidade de imunizantes", a decisão tomada nesta segunda-feira (16) está em conformidade com a orientação do Ministério da Saúde noticiada na semana passada. O governo federal emitiu uma nota técnica recomendando a estratégia "em situações de exceção" no final de julho.

Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a intercambialidade do imunizante só deve ser realizada pelos municípios caso ocorra de fato a falta da vacina Oxford/AstraZeneca. A decisão foi tomada em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica que assessora a vigilância estadual.