Wesley Pessano encostado em seu Porsche recém-comprado, avaliado em cerca de R$ 450 milReprodução/Rede social

Rio - Roberto Silva Campanha, suspeito de envolvimento na execução do investidor de criptomoedas e trader de criptoativos, Wesley Pessano, de 19 anos, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, poderá continuar preso. De acordo com o delegado da 125ª DP (São Pedro da Aldeia), Milton Siqueira Júnior, responsável pelo caso, será solicitado à Justiça do Rio, nos próximos dias, a prisão preventiva do suspeito.
Wesley Pessano foi assassinado com vários disparos no último dia 4, dentro de um Porsche avaliado em R$ 440 mil. Pessano ostentava carros de luxo e viagens nas redes sociais e também usava seu perfil no Instagram, onde tinha 131 mil seguidores, para compartilhar o retorno financeiro rápido que tinha com seu trabalho. "Prazer, máquina de fazer dinheiro", se apresentou Wesley em uma foto. Roberto e outros dois suspeitos estão presos último dia 9.
Uma das linhas de investigação do assassinato é a guerra de mercado de investimento. Os agentes procuram informações sobre quem mandou matar o rapaz. Os investigadores acreditam que a morte do investidor possa estar por trás de pelo menos três tentativas de assassinato em Cabo Frio, entre março e julho. Uma disputa de empresas por clientes de criptomoedas motivaria os crimes.
Segundo a Polícia Civil, outra hipótese levantada é de queima de arquivo. O grupo de investigação — composto pela delegacia de São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Armação de Búzios e Iguaba Grande — vai analisar os inquéritos que envolvam transações em criptomoedas na Região dos Lagos.