Suspeito da morte de Sérgio Stamile foi preso pela DHCReprodução

Rio - Um dos suspeitos de participação na morte do publicitário, empresário e músico Sérgio José Coutinho Stamile, de 41 anos, foi preso pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Ele foi preso na Avenida Francisco Bhering, em Ipanema, na sexta-feira. Já o segundo suspeito, que teria dado um mata-leão na vítima, continua foragido. O crime aconteceu no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul do Rio, na madrugada do último dia 10. Os dois suspeitos seriam pessoas em situação de rua. 
Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul do Rio - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul do RioReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
De acordo com investigações, os dois homens discutiram com a vítima, sufocaram-na e roubaram seus pertences, como carteira e celular. Em seguida, fugiram do local. 
O suspeito que foi preso tem uma anotação pelo crime de roubo. Os dois suspeitos já tiveram mandados expedidos para prisão temporária do plantão judicial deste sábado, dia 28. 

Sérgio teria sido deixado em casa pela namorada, por volta de 22h30 do dia 9, na Rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana. Ele não chegou a entrar no apartamento e teria ido direto para as proximidades do Parque, onde costumava meditar com frequência. Ele teria seguido em direção a praia e, cerca de três horas depois, entrado no Garota de Ipanema. Embora os portões do espaço sejam abertos às 6h e fechados às 17h, diariamente, grades quebradas permitem o livre acesso dos frequentadores em qualquer horário.
Desabafo em rede social
A atriz, cantora e produtora Carla Daniel, namorada de Sérgio Stamile, se manifestou nas redes sociais. Em seu perfil no Instagram, ela escreveu, na manhã deste domingo: "Que a Justiça seja feita".  O desabafo foi feito após a prisão de um dos suspeitos do crime 
Atriz Carla Daniel falou sobre o caso nas redes sociais - Reprodução Instagram
Atriz Carla Daniel falou sobre o caso nas redes sociaisReprodução Instagram
Laudo inconclusivo

Agentes do Grupo de Local de Crime (Gelc) da DHC realizaram uma perícia no cadáver ainda no Arpoador. O corpo apresentava lesões como se tivesse sido arrastado e estava perto de uma pedra com altura aproximada de três metros. Aquela região é um ponto de consumo de drogas e de prostituição, sobretudo durante as madrugadas. Levado ao Instituto Médico-Legal (IML), ele foi identificado através de perícia papiloscópica.

O laudo da necropsia indicou a causa da morte do músico como indeterminada. Novos exames complementares estão sendo feitos no sangue da vítima para definir o que causou ou contribuiu para a morte.