Drones na melhoria da segurança operacional da TerniumVizinha da Base Aérea de Santa Cruz, a empresa explica que existe ainda mais rigorDivulgação/Ternium Brasil

Rio - A siderúrgica Ternium, instalada em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, trouxe a tecnologia para suas atividades, através do uso de drones, que evitam acidentes e reduzem os custos operacionais. Os aparelhos, fundamentais na indústria 4.0, estão desde 2019 na empresa e agora a novidade é que haverá um aumento de 60% nos voos. 
"Os benefícios e resultados são excelentes. Aumentamos o número de estruturas vistoriadas em 262% em relação ao ano passado (passamos de 69 para 250 estruturas). Por isso, vamos aumentar o número de voos em 60% e pretendemos chegar 1.920 voos até o fim do ano. Eles ajudam a evitar incidentes, além de reduzir custos de operações de inspeção", disse Fernando Carrizo, Gerente Geral de Sistemas.
Segundo a Ternium, os funcionários não operam os drones. Alguns funcionários no início do projeto para serem treinados de acordo com a regulamentação dos órgãos reguladores. No entanto, com o crescimento no número de voos e estruturas a serem inspecionadas, a empresa passou a utilizar fornecedores especializados e certificados pela ANAC.
Vizinha da Base Aérea de Santa Cruz, a empresa explica que existe ainda mais o rigor na autorização de voos. "Estamos em contato constante com a Base Aérea para informar de nossas operações aéreas. Seguimos toda regulamentação da ANAC e trabalhamos apenas com fornecedores certificados, treinados e habilitados. Temos um número limite de voos por dia e cada operação é registrada", conta Carrizo.
O diretor diz que os drones são grandes aliados do meio ambiente. "São importantes ferramentas para monitorar toda extensão da planta que possui 9 km2 e conta um mangue de 160 hectares, protegido pela empresa. Em termos de redução de custo, podemos destacar na inspeção dos telhados: o uso de drones possibilitou uma redução de R$ 200 mil nesse tipo de operação. O ganho principal foi intensificar as ações de prevenção sem ter um custo tão alto".
O novo Centro de Monitoramento Ambiental da Ternium, inaugurado nesse ano, gera uma série de dados que podem ser acessados em tempo real pelas autoridades ambientais. Atualmente, a empresa possui cerca de 8 mil funcionários, sendo que mais de 60% são moradores da Zona Oeste do Rio de Janeiro. A Ternium investe R$ 10 milhões por ano no desenvolvimento socioeconômico de Santa Cruz e região, por meio de projetos sociais, com foco em educação, que atendem 9 mil pessoas, diretamente.
Reduzir em 20% emissão dos gases poluentes
O Centro industrial de Santa Cruz tem capacidade de produzir cinco milhões de toneladas de placas de aço por ano, com alto nível de sofisticação, que atendem indústrias automotiva, óleo e gás e linha branca. A preocupação com o impacto ambiental está na assinatura do Memorando de Entendimento com a Vale para reduzir as emissões de CO2.
"Nosso planejamento é descarbonizar nossas operações e reduzir emissões. Temos uma rota de descarbonização com o objetivo de reduzir em 20% as suas emissões de dióxido de carbono até 2030. Até lá, a Ternium Brasil destinará mais R$ 500 milhões para intensificar a sustentabilidade de sua planta siderúrgica. No Brasil, já investimos R$ 500 milhões nos primeiros dez anos da usina (2010-2020) em projetos para melhorar o desempenho ambiental do centro industrial", revela Fernando Carrizo, Geral Geral de Sistemas da siderúrgica Ternium.