Na foto, a esquerda, Daniel Soranz, secretário municipal de saúde e Renan Ferreirinha, secretário municipal de educação, na escola Gonçalves Dias, em São Cristóvão, para vacinação com a segunda dose dos profissionais de educaçãoReginaldo Pimenta / Agência O DIA
"O Rio de Janeiro é uma das capitais mais avançadas e foi uma das primeiras a realizar a vacinação dos profissionais da educação, que foi interrompido por uma decisão judicial que nós conseguimos derrubar. Depois, no dia 9 de junho, tivemos um último grupo de profissionais da educação se vacinando e hoje a segunda dose. Daqui a 14 dias finalizamos a imunização com todos os profissionais, e os que estavam afastados por algum motivo devido a covid-19 poderão retornar para as nossas escolas em segurança, imunizados”, afirmou Renan Ferreirinha.
Até o início de agosto, cerca de 99,9% das escolas municipais do Rio já tinham retornado ao modelo presencial de ensino. Questionado se a Secretaria Municipal da Educação (SME) adotaria a exigência da vacinação dos estudantes, Ferreirinha respondeu que tem discutido com as autoridades sanitárias e outros secretários sobre esse tema e que defende a imunização de todos os alunos elegíveis.
Rio defende dose de reforço para idosos com 60 anos ou mais
O secretário municipal da Saúde, Daniel Soranz, também acompanhou a vacinação na escola Gonçalves Dias e comemorou a alta na procura de cariocas atrasados com a imunização da primeira e segunda dose para se vacinar no dia de repescagem. A prefeitura suspendeu novamente o calendário da primeira dose dos adolescentes na terça (1), mas segue realizando a repescagem para quem possui mais de 40 anos e não recebeu a vacina contra a covid-19.
“Os números foram impressionantes, as pessoas procuraram muito mais atualizar o seu cartão de vacina. O efeito desse decreto de incentivo à vacinação começou a aparecer e o número de pessoas procurando as unidades de saúde aumentou”, disse.
Soranz disse ainda que a cidade tem a previsão de receber uma nova remessa do Ministério da Saúde e que pelo menos 300 mil doses sejam direcionadas ao Rio, sendo possível dar início a dose de reforço nos idosos em conjunto com a imunização de adolescentes. O calendário da capital, contudo, é diferente do estadual. O município do Rio prevê a vacinação de pessoas com 60 anos ou mais, enquanto o Estado orienta a imunização de quem possui 70 anos ou mais.
“A gente já sabia que tinha que fazer a dose de reforço há alguns meses. A prefeitura do Rio foi a primeira a falar sobre isso e é necessário vacinar o grupo acima de 60 anos. Estamos insistindo com o Ministério da Saúde, insistindo com a Secretaria de Estado, eles devem se programar para vacinar o grupo acima de 60 anos, assim como a prefeitura vai fazer. Já tem contratos assinados suficientes para suportar a vacinação de um grupo de 60 anos ou mais, então a prefeitura do Rio continua insistindo na importância de vacinar as pessoas acima de 60 anos com a dose de reforço”, afirmou.
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