Foram presas sete pessoas envolvidas no crime, duas vítimas e um homem, por associação ao tráfico de drogasReprodução

Rio - Uma denúncia de sequestro terminou com a prisão dos sequestradores e das vítimas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e em Magé, na Baixada Fluminense. Entre segunda (30) e terça-feira (31), a Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil prendeu sete pessoas envolvidas no crime, além das duas vítimas e um outro homem, por associação ao tráfico de drogas, que não participou do sequestro. 
De acordo com a Polícia Civil, os agentes da especializada estouraram um cativeiro na Rua Barata Ribeiro e prenderam João Victor Queiroz Carvalho e Ruan Calixto Vertelio em flagrante, e encontraram as vítimas Gil de Araújo Vieira e Matheus Carneiro dos Santos. Eles foram encaminhados para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, também na Zona Sul, porque foram torturados e sofreram mutilações.
Na delegacia, os policiais descobriram que as vítimas apresentaram documento falso e que Gil e Matheus eram, na verdade, Vinicius Rodrigues de Jesus Silva e Filipe Marques Ribeiro, respectivamente. A dupla, que também portava outros documentos falsos, acabou sendo presa. Eles também faziam parte de uma quadrilha de estelionatários, mas se desentenderam com os outros integrantes e acabaram se tornado alvos do sequestro.
Durante diligências da DAS para encontrar outros envolvidos no crime, os agentes estiveram nos acessos ao Morro do Badu, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na madrugada de terça, eles prenderam Jefferson do Nascimento da Silva, por associação ao tráfico. O homem não teve envolvimento com o sequestro e com ele foi apreendido um rádio de comunicação.
Na manhã de ontem, uma equipe da especializada, ainda tentando encontrar os envolvidos, esteve em um motel, na Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, no bairro Vila Rica, em Magé, também na Baixada Fluminense. No local, foram localizados Amanda Vitoria dos Santos Cunha, Bruno Calazans Tavares da Silva, Gabriela Cristina Magalhães Queiroz, Hamanda Dias de Souza, Kaliele Oliveira Pires e Ricardo Lopes Araújo, que também participaram do crime.
As mulheres envolvidas faziam parte da mesma quadrilha de estelionatários que Vinícius e Filipe e, após a briga, elas resolveram passar informações da dupla para Bruno, João Victor e Ruan, para eles extorquirem os dois homens. A Delegacia Antissequestro agora investiga o envolvimento dos participantes da extorsão com a milícia e crimes que possam ter sido praticados pela quadrilha de estelionatários.